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COP 30: Baixada Santista estabelece meta de carbono zero até 2050

Único município da região a participar do evento, Cubatão reforça foco na descarbonização industrial e mobilização rumo à neutralidade

Giovanna Camiotto

Publicado em 27/10/2025 às 16:00

Atualizado em 28/10/2025 às 11:28

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Conhecida como um dos lugares mais poluídos do planeta, Cubatão se tornou referência internacional em recuperação ambiental / Divulgação/PMC

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A Baixada Santista definiu a meta de alcançar a neutralidade de carbono até 2050, alinhada ao plano de descarbonização do estado de São Paulo. A região dá um passo concreto nesta trajetória ao ver o município de Cubatão assumir papel singular na mobilização ambiental na COP 30, que ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém, no Pará.

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No primeiro semestre, a terceira edição da “Jornada de Descarbonização” reuniu indústrias, entidades e governo para tratar do tema e lançou o desafio para a região. O evento mostrou que os impactos do aquecimento global, como as enchentes, tornam a sustentabilidade um imperativo para o desenvolvimento.

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Essa adequação passa pela inserção no mercado de carbono, uma ferramenta global que transforma a redução de gases de efeito estufa (GEE) em uma commodity negociável. O esforço é fundamental para que o Brasil alcance a meta de reduzir suas emissões em até 67% até 2035. A região, com sua forte logística portuária e setor de óleo e gás, tem papel crucial nessa transformação.

Representatividade local

Nesse contexto global, Cubatão torna-se o único município da Baixada Santista com presença destacada na agenda oficial da COP 30, reforçando o compromisso da região com os objetivos de redução de GEE e a inserção no mercado de carbono.

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Segundo dados da CETESB, o Polo Industrial de Cubatão é responsável por cerca de 7% das emissões industriais de GEE do estado de São Paulo. A participação ativa no processo de neutralização coloca o município como referência na região no tema “carbono zero”.

O programa estadual prevê linhas de ação e apoio técnico para micro e pequenas indústrias, com vistas a aprimorar processos, reduzir consumo de energia e adotar tecnologias mais limpas. O vínculo com a COP 30 amplia o escopo para o plano global, enquanto a Baixada Santista se posiciona como a frente prática desse movimento no litoral paulista.

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