O sistema de bandeiras tarifárias funciona como um indicador dos custos reais de geração de energia no país / Nair Bueno/DL
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O mês de junho chega com aumento no valor da conta de luz para os consumidores em todo o país. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária vermelha, no patamar 1, estará em vigor durante o período. A decisão significa que haverá uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
A mudança foi motivada pela redução no volume de chuvas e pela consequente queda na produção de energia pelas hidrelétricas.
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Com esse cenário, será necessário acionar as usinas termelétricas, que têm um custo de operação mais alto, impactando diretamente o valor cobrado nas faturas de energia elétrica.
O sistema de bandeiras tarifárias funciona como um indicador dos custos reais de geração de energia no país. Quando a produção se torna mais cara, a Aneel aplica automaticamente cobranças extras nas contas de luz.
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O objetivo é sinalizar ao consumidor a necessidade de consumo consciente, especialmente em períodos de condições climáticas desfavoráveis.
O sistema utiliza quatro níveis de bandeiras:
Verde: condições favoráveis de geração, sem cobrança extra.
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Amarela: condições menos favoráveis, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh.
Vermelha patamar 1: condições desfavoráveis, com acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh.
Vermelha patamar 2: condições muito desfavoráveis, com acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh.
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Com o acionamento da bandeira vermelha em junho, a Aneel reforça o alerta para que a população evite desperdícios e adote medidas para reduzir o consumo de energia no dia a dia.