Reservatórios de São Paulo estão com níveis baixos de água / Foto ilustrativa / Imagem criada por IA
Continua depois da publicidade
Com a estiagem prolongada e temperaturas acima da média no Centro-Sul, os principais mananciais que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo voltaram a operar abaixo de 30% em meados de outubro. O movimento reforça o sinal de alerta para uma possível reedição de estresse hídrico caso a regularização das chuvas de primavera atrase.
Para reduzir perdas e desestimular picos de consumo, o governo e a companhia de saneamento ampliaram janelas de redução de pressão na rede, medida que diminui vazões em horários de menor demanda. A estratégia busca ganhar tempo até a chegada de frentes frias mais organizadas e o início do regime úmido.
Continua depois da publicidade
Meteorologistas apontam uma combinação de fatores: chuva abaixo da média na transição do inverno para a primavera, ar seco recorrente sobre o Sudeste e calor que aumenta a evaporação e o consumo residencial. Para especialistas em recursos hídricos, a fotografia do mês exige gestão prudente de demanda e comunicação transparente com a população.
No médio prazo, a gestão estadual afirma que trabalha para adicionar novas fontes de água ao sistema integrado — projetos de transferência entre bacias e reforço a reservatórios estratégicos —, com entregas graduais previstas até 2027. A orientação oficial é manter o uso racional e evitar desperdícios domésticos, principalmente em fins de semana de calor.
Continua depois da publicidade
O que observar nas próximas semanas
Se as precipitações de fim de outubro e novembro ficarem abaixo da média, técnicos não descartam novas contenções operacionais para preservar volumes até o verão.
Continua depois da publicidade