VIOLÊNCIA

Viúva de Marielle Franco diz que operação 'renova as esperanças' por respostas

Após a operação, o ministro Flávio Dino disse que a prisão foi possível devido ao acordo de delação premiada de Élcio de Queiroz

Folhapress

Publicado em 24/07/2023 às 21:00

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A PF deflagrou na manhã desta segunda-feira (24) a operação Élpis / Reprodução

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A vereadora e viúva de Marielle Franco, Mônica Benício (PSOL), disse que a operação da Polícia Federal que prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, "renova as esperanças" de respostas que ainda precisam ser esclarecidas sobre o crime.

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Para Mônica, foram renovadas as esperanças de resposta sobre quem são os mandantes e as motivações do assassinato de Marielle e o motorista dela, Anderson Gomes. No entanto, ela ressalta que somente isso "não basta".

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À reportagem, a viúva disse também que as notícias causam "um misto de emoção" na semana em que Marielle completaria 44 anos.

"A prisão do Maxwell hoje [24] é um passo importante na responsabilização dos envolvidos, porque é importante que sejam responsabilizados todos aqueles que tiveram algum envolvimento com esse crime que abalou a democracia do nosso país", disse.

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"A gente segue com esperança, mas segue cobrando das autoridades que respondam quem mandou matar Marielle e o porquê. Espero que isso não demore mais tanto tempo quanto já esperado até aqui, passados mais de cinco anos para um crime tão bárbaro ser elucidado", continuou. 

PF FAZ NOVA PRISÃO RELACIONADA A CASO MARIELLE

A PF deflagrou na manhã desta segunda-feira (24) a operação Élpis, com um mandado de prisão preventiva e sete de busca e apreensão no Rio de Janeiro. O alvo preso foi Suel.

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Após a operação, o ministro Flávio Dino disse que a prisão foi possível devido ao acordo de delação premiada de Élcio de Queiroz. Segundo o chefe da pasta da Justiça e Segurança Pública, Queiróz assumiu que participou do assassinato de Marielle com Ronnie.

Suel teria participado de ações de "vigilância e acompanhamento" de Marielle antes do assassinato, e depois, ajudou a encobertar o crime, disse o ministro.

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