Ataques desta natureza são raros na Tailândia / Arquivo/Agência Brasil
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Tailandeses estão em choque com um dos maiores massacres ocorridos no País em anos. Um ex-policial entrou em uma creche e abriu fogo matando 38 pessoas, incluindo 25 crianças, nesta quinta-feira (6).
Segundo um porta-voz da polícia tailandesa, crianças de 2 anos foram mortas a facadas pelo assassino. O texto conta com informações do "g1".
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O caso aconteceu por volta da hora do almoço em Uthai Sawan, uma pequena cidade dentro da província de Nong Bua Lamphu, a 500 quilômetros de Bangkok.
O homem chegou ao local atropelando funcionários. Depois, desceu do carro, já abrindo fogo contra outros trabalhadores da instituição e invadiu uma sala trancada onde crianças descansavam, procurando pelo seu filho, que era aluno da creche. Sem encontrar o menino, ele esfaqueou outras crianças e professores da escola. Uma das professoras estava grávida de oito meses.
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Ainda de acordo com a polícia tailandesa, o assassino voltou para sua casa, matou a mulher e o filho a tiros e tirou a própria vida.
O ataque deixou outras 12 pessoas feridas, incluindo crianças. As vítimas foram hospitalizadas e ainda não havia informações sobre o estado de saúde delas até a última atualização desta matéria.
A motivação do crime ainda não está clara para as autoridades locais.
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"Ele já estava muito estressado, e, quando não conseguiu encontrar seu filho, começou a atirar", afirmou o porta-voz da polícia local à rede de TV ThaisPBS.
O homem foi identificado como Panya Khamrab, um ex-policial que havia sido desligado das funções há cerca de um ano por envolvimento com drogas. Horas antes do ataque, ele havia comparecido a um tribunal local para responder por posse e uso de narcóticos.
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Os investigadores já sabem que a arma usada no crime em série foi obtida de forma ilegal. Ainda não se sabe se o assassino estava sob o efeito de drogas nesta quinta-feira.
Casos de tiroteios são raros na Tailândia. O primeiro-ministro do país, Prayuth Chan-Ocha, se pronunciou sobre o ataque.
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"Ordenei ao chefe de polícia que se desloque imediatamente ao local para tomar as medidas necessárias e todas as partes envolvidas para prestar socorro imediato a todas as pessoas afetadas", disse, em um comunicado.
Nos últimos três anos, apenas um outro ataque deste tipo ocorreu no País, que considera incomuns os crimes em série com armas.