Brasil

Sindicato prevê retomada das vendas de imóveis em São Paulo este ano

O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, prevê a possibilidade de ultrapassar essa meta de crescimento em meados do ano

Agência Brasil

Publicado em 15/03/2017 às 08:30

Compartilhe:

Mercado imobiliário da capital paulista deve crescer neste ano a uma taxa entre 5% e 10% / Arquivo/DL

Depois de registrar o pior desempenho dos últimos 12 anos, em 2016, o mercado imobiliário da capital paulista e dos demais municípios da região metropolitana de São Paulo deve crescer neste ano a uma taxa entre 5% e 10%, segundo as projeções apresentadas pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP)

O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, prevê a possibilidade de ultrapassar essa meta de crescimento em meados do ano. “Esperamos revisar essa taxa para cima entre junho e julho.” Ele destacou que o setor mergulhou “no fundo do poço” no ano passado e só no quarto trimestre o cenário começou a melhorar com a retomada da confiança na economia.

"Temos sinais de melhoria de atividade econômica, principalmente, na indústria, e variáveis de um cenário mais positivo.”

Segundo o economista, a transição política, a queda da inflação e dos juros, além do encaminhamento das reformas (previdência social e trabalhista), trouxeram novo ânimo às incorporadoras que acreditam na recuperação econômica do país. Mas ele acredita que, por enquanto, o principal impulso ao setor deve ocorrer por conta da demanda reprimida. Ou seja, a procura por imóveis estará mais concentrada entre os consumidores que têm urgência em comprar a casa própria.

Lançamentos e vendas

Em 2016, tanto os lançamentos quanto as vendas de imóveis residenciais caíram na cidade de São Paulo. De acordo com o Secovi, foram vendidas 16 mil unidades, 19,7% abaixo de 2015. Este volume representa uma queda de 43,6% na média do registrado entre 2004 e 2015, quando a comercialização oscilou em torno de 28,7 mil imóveis por ano. A maior procura era por imóveis com dois dormitórios com área útil variando de 46 a 65 metros quadrados e preços entre R$ 225 mil e R$ 500 mil. No final do ano, o estoque atingiu 24 mil unidades em oferta.

Com a procura em queda, também houve recuo no ritmo da oferta. Foram lançadas 17,6 mil unidades, 23,3% menos do que em 2015, período em que ocorreram 23 mil lançamentos, conforme dados coletados pelo Secovi com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

Região metropolitana

Nas demais cidades da região metropolitana, foram lançadas 9,1 mil unidades residenciais, número 40,1% inferior ao de 2015.

Esse desempenho ruim, no entanto, foi um “ciclo de dificuldade" que, na opinião do presidente do Secovi, Flavio Amary, ficou para trás. Tanto ele quanto o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos, Emilio Kallas, avaliam que este é um bom momento para quem precisa comprar um imóvel porque os preços estão competitivos, pois as empresas precisam “fazer caixa”.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Diário Mais

No dia dos avós, veja qual signo mima mais os netos

Confira como são os avós de cada signo do zodíaco

PARIS 2024

Confira a agenda do vôlei brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

O time brasil está representado pelas duas categorias

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter