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Programa atende 67% da demanda por exames em SP; 160 mil aguardam atendimento

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 15% dos exames foram feitos na rede particular

Agência Brasil

Publicado em 14/03/2017 às 04:30

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O programa municipal Corujão da Saúde utilizou, além da rede pública, serviços de hospitais particulares / Divulgação

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A prefeitura de São Paulo anunciou ontem (13) que foi atendida 67% da demanda por exames médicos das 485,3 mil solicitações existentes no final de dezembro. O programa municipal Corujão da Saúde utilizou, além da rede pública, serviços de hospitais particulares para resolver o “estoque de pacientes”.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 15% dos exames foram feitos na rede particular. Os números foram apresentados em visita do prefeito João Doria e do governador Geraldo Alckmin ao Hospital Albert Einstein, um dos estabelecimentos que fazem o atendimento.

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Com as novas solicitações de janeiro a março e somados os 51 mil exames que ainda serão feitos do total represado até dezembro, 160 mil aguardam para ser realizados.

“Isso é uma coisa normal. Na realidade, nós não tínhamos a expectativa, nesses três primeiros meses, de assumir o compromisso de que teríamos os exames feitos em 30 dias. Nem seria possível, justamente pelo estoque do passado, mas a partir de 10 de abril todos os exames serão feitos dentro de 30 dias”, declarou o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara. Ele informou ainda que a fila inicial, da qual ainda restam cerca de 50 mil exames, será encerrada em 10 dias.

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Consultas

Pollara informou também que a maioria dos resultados dos exames não gerou mais demandas para o serviço de saúde, pois “foram normais”. Nesse caso, os pacientes retornam à própria unidade de saúde para serem consultados pelo médico que solicitou o exame. “Isso não gera fila de especialista”, esclareceu. O secretário destacou que o governo municipal estuda medidas para acelerar as consultas com especialistas e para cirurgias. Ele não informou, no entanto, quantas pessoas esperam esse tipo de atendimento. “O problema de cirurgia é mais complexo. Costumo dizer que nós não temos ociosidade de cirurgião. Temos ociosidade das máquinas, mas não do médico”, comparou.

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