Greve

Professores da USP decidem manter paralisação até a próxima terça-feira (10)

Docentes disseram que pretendem seguir a decisão dos alunos

Folhapress

Publicado em 05/10/2023 às 22:22

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Estudantes marcaram para segunda-feira (9) uma assembleia para decidir rumos da greve / Rovena Rosa/Agência Brasil

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Membros da Adusp (Associação de Docentes da Universidade de São Paulo) decidiram manter a paralisação em apoio à greve vigente na instituição ao menos até a próxima terça-feira (10).

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A decisão foi homologada em assembleia e, segundo a entidade, foi tomada em apoio aos alunos, que seguem paralisados -os estudantes marcaram para segunda-feira (9) uma assembleia para decidir sobre a manutenção ou não do movimento.

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Os docentes disseram que pretendem seguir a decisão dos alunos.

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Em uma tentativa de dar fim à greve, a reitoria da USP ofereceu na quarta (4) a contratação de 148 profissionais temporários em 45 dias, a serem distribuídos aos cursos mais necessitados. Depois, tais vagas iriam se tornar efetivas.

A proposta agradou parte dos grevistas, tanto entre alunos quanto docentes. Por isso, havia expectativa que os professores aceitassem já nesta quinta o fim da paralisação. Mas durante a reunião da Adusp, que durou quase três horas, a maioria das manifestações foi pela continuidade da greve.

ENTENDA AS REIVINDICAÇÕES 

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Alunos de todas as unidades da USP na capital aderiram à greve iniciada pela falta de professores na instituição. O movimento foi iniciado pela FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) no dia 18 de setembro.

Os articuladores conseguiram expandir o movimento também para campi do interior paulista.

Os estudantes sintetizam suas demandas em cinco eixos: contratação de professores; aumento de auxílio para permanência estudantil; melhoras estruturais na USP Leste; promoção de vestibular indígena; e valorização dos direitos estudantis.
A aquisição de novos docentes é o tema mais debatido. Os estudantes apresentam três exigências nesse ponto:

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**Retorno do gatilho automático para a contratação de professores;
** hoje, quando um professor morre, é exonerado ou se aposenta, não tem a reposição automática da vaga. Os discentes cobram o retorno desse mecanismo para as vagas serem respostas; 
**Número mínimo de educadores (1.683) para garantir o funcionamento dos cursos:
** esse número é baseado no retorno da proporção do número de estudantes para o número de professores que a USP tinha em 2014; 
**Fim do edital de excelência ou mérito;
** para os estudantes, esse critério é absolutamente injusto e não destina novas vagas para as unidades que precisam de professores.

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