Brasil
Nova CIN unifica a identificação pelo CPF, tem versão digital e recursos antifraude; veja validade do RG antigo e como emitir o novo
RG tradicional continua válido até 28 de fevereiro de 2032 / Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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O novo modelo do documento de identidade brasileiro já está valendo em todo o país e promete mudar a forma como os cidadãos se identificam nos mais diversos serviços.
A Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) substitui o tradicional número do RG pelo CPF, que passa a ser o identificador único em território nacional, reduzindo duplicidades, dificultando fraudes e facilitando o acesso a serviços públicos.
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De acordo com o Decreto nº 10.977/2022, o RG tradicional continua válido até 28 de fevereiro de 2032. Ou seja, os brasileiros ainda têm quase uma década para fazer a transição.
A orientação do governo federal é que a população aproveite o prazo estendido para evitar filas e sobrecarga nos institutos de identificação próximos ao período final.
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A emissão da CIN é feita nos Institutos de Identificação dos estados e no Distrito Federal, mediante agendamento pelos sites oficiais de cada unidade da federação.
Para solicitar o novo documento, o cidadão precisa apresentar:
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A primeira via impressa em papel é gratuita, conforme a Lei nº 7.116/1983. Já a versão em cartão de policarbonato pode ter custo, com valores definidos pelos estados.
A CIN também fica disponível em formato digital no aplicativo gov.br, unificando informações e facilitando o uso em serviços públicos e privados.
A Nova Carteira de Identidade traz recursos tecnológicos que aumentam a segurança e a padronização entre todos os estados brasileiros. Entre as principais novidades estão:
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O documento pode ser emitido em papel de segurança ou em cartão de policarbonato, que é mais resistente e durável.
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A CIN pode ser utilizada como documento de viagem nos países do Mercosul, que possuem acordo com o Brasil. No entanto, ela não substitui o passaporte para viagens fora do bloco.
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Com vários estados emitindo diferentes numerações de RG, muitos brasileiros acabavam com múltiplas identidades — o que facilitava golpes e dificultava a validação de informações por órgãos públicos e privados.
A unificação pelo CPF resolve essa discrepância e:
Embora a troca não seja obrigatória neste momento, especialistas recomendam não deixar para a última hora. A adoção do novo modelo também pode facilitar o uso de serviços digitais e evitar problemas em viagens ao Mercosul.
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