O que acontece na Zona Azul, a área "secreta" da ONU em Belém (2) / Reprodução/Agência Pará
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A cidade de Belém se transforma no palco de um dos maiores encontros entre líderes mundiais, que se reúnem para discutir estratégias e compromissos voltados ao combate às mudanças climáticas. No entanto, entre as diversas atividades e eventos da COP-30, existe uma área de acesso restrito, destinada apenas a participantes credenciados.
Conhecida como Zona Azul (Blue Zone), essa área abriga as negociações oficiais da Cúpula de Líderes e os pavilhões nacionais. Localizada no Parque da Cidade, na Avenida Júlio César, é ali que são tomadas as decisões que moldarão o futuro das políticas ambientais globais.
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A Zona Azul é organizada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e o acesso é permitido somente a delegações oficiais, chefes de Estado, observadores e imprensa credenciada.
De acordo com o governo, o espaço contará com plenárias, reuniões multilaterais, eventos paralelos, escritórios para delegações e salas de reunião. Além disso, haverá um pavilhão oficial dedicado exclusivamente à área, reforçando a importância de Belém como centro das discussões climáticas mundiais.
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Segundo as autoridades, o projeto tem investimento estimado em R$ 423,5 milhões e inclui um corredor de quase 1 km que conecta as estruturas temporárias em construção. As obras estão sob responsabilidade do consórcio vencedor da licitação promovida pelo governo federal, mas o status atual da construção ainda não foi divulgado.
Com 250 mil metros quadrados de área total, sendo 125 mil destinados à montagem, o espaço começa a ganhar forma com 64 estruturas modulares. Elas contarão com sistemas de climatização, isolamento acústico e forros de lycra, confeccionados artesanalmente por costureiras de Belém.
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Em entrevista, Marcos Gamboa, CEO do projeto e representante do Grupo DMDL, afirmou que a Zona Azul tem gerado impacto positivo na economia local. Já foram criados mais de 300.