A CIN reúne cinco documentos em um só / DIvulgação
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O governo federal anunciou novas regras para a obrigatoriedade da biometria em programas sociais, um processo que será implementado de forma gradual e que terá impacto direto sobre milhões de beneficiários.
A biometria, que será integrada à nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), servirá como base principal para concessão, renovação e manutenção de auxílios, com o objetivo de reduzir fraudes e golpes.
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Quem já recebe benefícios e ainda não possui biometria registrada em bases públicas, como a própria CIN, o cadastro eleitoral do TSE ou a Carteira Nacional de Habilitação, deverá emitir o novo documento até 31 de dezembro de 2027.
Já para novos beneficiários que não possuem registro biométrico, a exigência passa a valer imediatamente, com início previsto para esta sexta-feira (21), quando as regras serão publicadas.
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Alguns beneficiários, porém, terão um prazo diferenciado. Pessoas que solicitarem auxílio como salário-maternidade, benefício por incapacidade temporária, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa Família só serão obrigadas a apresentar a biometria a partir de 1º de maio de 2026.
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Para aqueles que já possuem biometria registrada em alguma base oficial, a exigência da nova carteira só começa em 1º de janeiro de 2028, tanto para novos solicitantes quanto para quem já integra programas sociais.
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Para quem já está inscrito em benefícios do governo, a regra será aplicada de forma progressiva e apenas durante procedimentos de rotina, como prova de vida ou revisões cadastrais.
Beneficiários que não têm nenhum documento com biometria poderão fazer o registro até 31 de dezembro de 2026. Depois disso, a partir de 1º de janeiro de 2027, a nova carteira de identidade passa a ser obrigatória para manter o acesso aos auxílios.
Já aqueles que possuem biometria cadastrada só precisarão emitir o novo documento dois anos depois, em 2028.
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Alguns grupos estão dispensados da obrigatoriedade, como idosos com mais de 80 anos, migrantes, brasileiros que vivem no exterior, pessoas com dificuldade de deslocamento e habitantes de regiões de difícil acesso.
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Segundo o governo, 84% dos 68 milhões de beneficiários já têm algum tipo de biometria registrada, e a maior parte dos que ainda não possuem são crianças.
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A ministra Esther Dweck, responsável pela Gestão e Inovação, afirmou que haverá uma estratégia de busca ativa para localizar e orientar as famílias que ainda precisam se regularizar.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, destacou que, com os prazos ampliados, não há risco de que pessoas sejam impedidas de acessar benefícios devido à falta de biometria.
A nova política faz parte de um projeto maior de unificação documental. A Carteira de Identidade Nacional usará apenas o CPF como número oficial e será obrigatória para todos os brasileiros até 2032.
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A biometria exigida nos programas sociais seguirá esse padrão unificado, que já conta com mais de 150 milhões de cadastros nos bancos de dados federais.