Loja da TNG no Shopping Pátio Higienópolis, em SP. / Reprodução/Internet/F&P
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A rede de lojas de roupas TNG protocolou nesta sexta (21) um pedido de recuperação judicial após dificuldades de caixa agravadas pelo fechamento de lojas físicas durante a pandemia, de acordo com Tito Bessa Jr., presidente da empresa.
Caso a Justiça aprove o pedido, a empresa tem 60 dias para apresentar um plano.
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Os pontos de venda da marca fecharam por 150 dias em 2020 e por 50 dias neste ano, em razão das medidas de restrição para evitar o contágio por Covid-19.
"Não nos restou outra opção a não ser buscar uma proteção legal com o intuito de reestabelecer nosso fluxo de caixa para que possamos operar normalmente e preservar empregos, evitando que ações de execução e outras constrições inviabilizem nossa capacidade de operar", afirmou Tito Bessa Jr., presidente da empresa, em comunicado.
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No mercado nacional há 37 anos, a empresa havia intensificado seu canal de vendas online, mas a baixa demanda, os custos e a elevação do dólar, que impactou a operação, não foram suficiente para equilibrar as finanças. O plano de recuperação será apresentado em até dois meses.
"Temos grande oportunidade de voltar a crescer nesta nova etapa, mas será necessária e imprescindível finalizarmos nossos ajustes com essa medida. Temos uma marca democrática com presença e prestigio nacional e acreditamos que tal medida trará o equilíbrio que se faz necessário para aproveitarmos a retomada da economia", disse Bessa Jr. em comunicado.