Huck foi cortejado por alguns partidos políticos, sobretudo pelo PPS, para se lançar candidato à Presidência nas eleições deste ano / Divulgação
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Convidado para um quadro do "Domingão do Faustão" (TV Globo) no domingo (7), o apresentador Luciano Huck afirmou que não existe "salvador da pátria" capaz de resolver os problemas do Brasil e que é preciso aproveitar o momento de "derretimento da classe política" para "reocupar esse espaço".
Faustão havia pedido que Huck falasse sobre suas perspectivas e explicasse por que é otimista com o futuro.
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"A gente tem que acreditar. Nesse último ano, eu fui até dragado por uma discussão que eu não levantei a mão, que é você começar a tentar pensar quais são as possibilidades concretas para o Brasil neste ano. Me propus a colocar um pouco a cara na rua e tentar mobilizar a minha geração", disse Huck, acompanhado por sua mulher, Angélica.
O global foi cortejado por alguns partidos políticos, sobretudo pelo PPS, para se lançar candidato à Presidência nas eleições deste ano. Em novembro, ele publicou um artigo na Folha de S.Paulo afirmando que não seria candidato, mas que atuaria na política por meio de movimentos cívicos.
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O apresentador e empresário disse que 2018 será "um ano superimportante" e criticou quem defende o retorno à ditadura militar: "Não existe isso".
"Nosso papel é de que as pessoas saibam que o voto é o melhor jeito e o único jeito de transformar", ele disse.
Huck também criticou quem defenda que uma só pessoa -um "salvador da pátria"- possa resolver os problemas do país. "Não adianta a gente achar que vai ter um salvador da pátria que vai resolver esse problema. Quem falar isso é mentira."
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