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Motores de avião de Marília Mendonça são removidos de Piedade de Caratinga (MG)

A empresa responsável pela recuperação teve muito trabalho para retirar os equipamentos devido à complexidade do local onde eles se encontram

Folhapress

Publicado em 08/11/2021 às 17:30

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Avião caiu perto de uma cachoeira na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais / Reprodução

Os dois motores da aeronave que caiu e matou a cantora Marília Mendonça, de 26 anos, na sexta-feira (5), encontrados pelas equipes do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) na tarde de sábado (6), foram removidos nesta segunda-feira (8) de Piedade de Caratinga (MG). Um dos motores foi retirado no começo da tarde, e o outro, que estava submerso em um local de difícil acesso, foi resgatado pouco depois das 15h. Ambos já foram para o pátio da empresa responsável pela remoção.

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Um dos motores rolou pela cachoeira após o impacto do avião. Como choveu na manhã desta segunda, o nível da água aumentou, o que dificultou a remoção. Já o outro caiu em uma área de mata fechada, possivelmente quando a aeronave atingiu um fio de alta tensão da CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais) que não tinha sinalização.

A empresa responsável pela recuperação teve muito trabalho para retirar os equipamentos devido à complexidade do local onde eles se encontram.

Na tarde deste domingo (7), um helicóptero da polícia militar fez um sobrevoo no local do acidente para analisar a área. A remoção está sendo feita pela mesma empresa que retirou os destroços dos avião da cachoeira, a Fervel.

Os motores e o restante da aeronave serão levados para o pátio da empresa que realiza o serviço, após o corte das asas, que facilitou a remoção.

Eles vão ser encaminhados para o aeroporto do galeão no Rio de Janeiro na madrugada desta terça-feira (9), onde ficará em um hangar para realização de perícias.

Este modelo de aeronave não precisa levar caixa preta, mas serão investigados dados do geolocalizador do avião.

A equipe ainda está realizando mais entrevistas com testemunhas e acompanha a finalização do processo de remoção da aeronave.

As investigações sobre as causas do acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça, seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e copiloto, Tarciso Pessoa Viana continuam no Rio de Janeiro pelas equipes do Cenipa, mas não há um prazo para a conclusão.

O ACIDENTE

A queda do avião aconteceu por volta das 15h30 de sexta-feira em Piedade de Caratinga (MG), a 309 km de Belo Horizonte. O avião estava próximo ao aeroporto onde iria pousar quando caiu, em um local de difícil acesso.

A aeronave teria atingido o cabo de uma torre de distribuição de energia elétrica antes de cair em um curso d'água, segundo a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), que administra o fornecimento de eletricidade na região. O acidente é investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e provocou a interrupção de acesso a energia elétrica para 33 mil pessoas.

O avião saiu de Goiânia com destino ao aeroporto de Caratinga (MG), onde Marília Mendonça faria um show para 8.000 pessoas. O restante da banda fez o trajeto de ônibus e já aguardava pela cantora na cidade. Um caderno com músicas inéditas da cantora foi recuperado do interior da aeronave.
Fabricado em 1984, o modelo King Air C90A da Beech Aircraft tem capacidade para seis passageiros e estava em situação regular, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

O modelo pode custar até R$ 10 milhões.

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