Início da reforma da Marquise do Parque Ibirapuera, na zona sul da Capital / Daniel Villaça/Gazeta de S.Paulo
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A Marquise do Parque Ibirapuera, localizado na zona sul de São Paulo, está interditada (parcial ou completamente) desde 2019. No início de março deste ano iniciou o processo de restauro, por ordem do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
A pretensão é que a estrutura seja devolvida à população em 16 meses, ou seja, em julho de 2025.
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A Gazeta foi até o local para ver a situação atual.
A prefeitura vai pagar R$ 71,9 milhões pela reforma. Os trabalhos serão executados pela Construcap, empresa controladora da Urbia Parques, concessionária responsável pela gestão do Ibirapuera. A administração municipal garante que conseguiu um desconto de 5% pela Urbia realizar a obra.
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"A gente chegou num bom entendimento em que a Urbia nos concedeu 5% de desconto, tornando o valor do serviço mais vantajoso", explicou Nunes durante anúncio da reforma, no fim de fevereiro.
A estrutura, popular entre patinadores e skatistas, foi interditada parcialmente em 2019 após uma análise revelar riscos de desabamento. Em 2020, por decisão judicial, a marquise foi totalmente isolada do acesso público.
A Urbia Parques passou a administrar o parque em outubro de 2020, sem a obrigação de fazer o restauro de marquise, que continuou sob responsabilidade da prefeitura da cidade.
O contrato tem duração de 35 anos. Segundo a gestão municipal, a concessão vai proporcionar uma economia de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos ao longo do prazo do contrato.
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"Com manejo, vigilância e zeladoria, a Prefeitura deixa de gastar aproximadamente R$ 20 milhões por ano", informou a prefeitura, em nota.
A Gazeta foi até o local, disponibilizou fotos e mostrou a situação atual da marquise que deverá ser entregue no próximo ano.