Segundo a análise da defesa de Belo, em valores atualizados, Denilson já penhorou mais de R$ 1,7 milhão em shows e direitos autorais do artista nos últimos anos. / Reprodução - Redes Sociais
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A briga entre Denilson e Belo, que já dura 23 anos na Justiça de São Paulo, ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (22). O músico Sirley Ferreira ingressou no processo movido pelo ex-jogador contra o Belo e solicitou que a Justiça lhe dê prioridade para receber uma dívida de R$ 930 mil do ex-vocalista da banda de pagode Soweto,
A briga entre os dois se arrasta há mais de 20 anos. O ex-jogador gerenciava o grupo Soweto, que tinha o cantor como líder, mas a parceria foi rompida em 2000, quando Belo deixou o grupo para dar início a uma carreira solo. O ex-jogador processou o cantor por quebra de contrato. Em 2004, Belo foi condenado a pagar uma indenização ao ex-jogador.
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Sirley Ferreira quer urgência para o juiz penhorar os valores ou bens que Denilson vier a receber, por entender que seu crédito é "privilegiado", por ser de cunho trabalhista. Segundo o músico, o débito é referente a um acordo descumprido em uma ação trabalhista movida desde 2012, na 68ª Vara do Trabalho da Capital, na Barra Funda, em São Paulo.
O músico pede que o crédito de Denilson, na medida que ele for recebendo, seja transferido para uma conta bancária na vara onde corre seu processo trabalhista. Como o ex-jogador, o artista vem tentando penhorar as receitas de shows de Belo.
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De acordo com os cálculos de Denilson, atualizados até 2019, a dívida de Belo estaria na casa dos R$ 7 milhões com as correções e juros, atualmente, pode chegar a R$ 9 milhões. Já o artista admite que, em 2021, o montante estava em R$ 4,9 milhões.
Segundo a análise da defesa de Belo, em valores atualizados, Denilson já penhorou mais de R$ 1,7 milhão em shows e direitos autorais do artista nos últimos anos.
A defesa de Belo disse que iria recorrer da decisão da penhora do prêmio global.
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