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Mãe de Eliza Samudio recorre à Justiça contra soltura do goleiro Bruno

O recurso, apresentado na sexta-feira (3), afirma que a liberdade de Bruno põe em risco a segurança e a paz social

Folhapress

Publicado em 05/03/2017 às 12:30

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Bruno foi solto no último dia 24 após o ministro do STF revogar sua prisão / Flávio Tavares/Hoje em Dia/Folhapress

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A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, entrou com um recurso na Justiça contra a soltura do goleiro Bruno Fernandes, 32, segundo informação da GloboNews. Condenado pela morte da jovem, ele teve um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal).

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O recurso, apresentado nesta sexta-feira (3), afirma que a liberdade de Bruno põe em risco a segurança e a paz social, além da própria integridade física do neto de Moura, filho de Bruno com Eliza. Ela apresentou o recuso como assistente de acusação, atuando junto com o Ministério Público no processo contra o goleiro.

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Bruno foi solto no último dia 24 após o ministro do STF revogar sua prisão no processo em que foi condenado pela morte de Eliza, ocorrida em 2010. Na quinta-feira (2), ele se apresentou no Fórum de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, para informar à Vara de Execução Criminal o endereço em que irá morar.

Na única entrevista que concedeu, para a TV Globo, Bruno afirmou: "Se eu ficasse lá [na prisão], tivesse prisão perpétua, por exemplo, no Brasil, não ia trazer a vítima de volta. A declaração revoltou a família de Eliza Samudio.

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Até ser solto, Bruno estava preso na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), em Santa Luzia. Ele foi condenado em março de 2013 a 22 anos e três meses de reclusão por homicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de asfixia e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver.

A medida cautelar determina que Bruno deverá permanecer na residência indicada à Justiça, atender aos chamamentos judiciais, informar eventual transferência e "adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade".

O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, disse que o goleiro tem propostas de nove equipes para voltar ao futebol, sendo três do interior de Minas Gerais, além de equipes de Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Ele, no entanto, não deu os nomes dos clubes supostamente interessados.

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Afirmou apenas que duas disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro e que espera que o contrato seja assinado até a próxima semana. "Ele [Bruno] não está falando com vocês pois temos medo que alguma coisa possa ser mal interpretada", afirmou o advogado.

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