DRAMA NO SUL
Rio Grande do Sul vive drama por causas das chuvas severas que atingem o território gaúcho, que já deixaram 75 mortos oficialmente.
Lula e Eduardo Leite se reuniram em Porto Alegre para discutir ações no estado / Ricardo Stuckert/PR
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O presidente Lula (PT) visitou a região metropolitana de Porto Alegre e garantiu que a reconstrução das rodovias destruídas pelas enchentes no Rio Grande do Sul terá apoio do governo federal. O estado vive um drama por causas das chuvas severas que atingem o território gaúcho, que já deixaram 75 mortos oficialmente.
“Eu sei que o estado tem uma situação financeira difícil, sei que tem muitas estradas com problema. Quero dizer que o governo federal através do Ministério dos Transporte vai ajudar vocês a recuperarem as estradas estaduais”, afirmou Lula em pronunciamento após sobrevoar as cidades em volta da capital.
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O presidente também publicou um vídeo pelas redes sociais, em que garantiu união com o governador Eduardo Leite (PSDB) para as ações no Estado.
“Em Porto Alegre com o governador Eduardo Leite. Todos os poderes e níveis de governo trabalhando unidos neste momento de emergência. Seguiremos trabalhando juntos pela recuperação das regiões afetadas pelas fortes chuvas”, disse Lula.
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Essa é a segunda viagem de Lula ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes. Na quinta-feira (2), o presidente foi a Santa Maria, região central do estado, acompanhar os trabalhos de resgate e socorro às vítimas.
Neste domingo, ele estava acompanhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), além de ministros.
O presidente também garantir o socorro ao Rio Grande do Sul com menos burocracia e prometeu ações de longo prazo, com a criação de um "plano de prevenção de acidente climático".
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"É preciso que a gente pare de correr atrás da desgraça. É preciso que a gente veja com antecedência o que pode acontecer de desgraça", afirmou. O plano de prevenção, disse Lula, deverá ser desenvolvido ministra Marina Silva (Meio Ambiente).
"Estão faltando barcos na cidade, estão faltando botes, estão faltando coletes", disse Melo, que cobrou ajuda imediata ao município e defendeu uma desburocratização no acesso a recursos federais.
As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada já afetaram mais de 780,7 mil pessoas. Até o momento, 75 pessoas morreram, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 12h deste domingo. Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 103 pessoas desaparecidas.
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O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.