Pessoas andam na rua durante chuva fraca e frio / Rovena Rosa/Agência Brasil
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Novembro deve ser um mês de contrastes no Brasil. Com a La Niña já influenciando o clima, frentes frias mais fortes e corredores de umidade tendem a manter o tempo instável no Centro-Sul, enquanto o Nordeste encara calor acima do normal.
Segundo a meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, a atuação da La Niña favorece a passagem de frentes frias pelo Sul e Sudeste, com chance de ar polar em alguns episódios — cenário que pode provocar resfriamento atípico para a época no Centro-Sul.
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As projeções indicam chuva acima da média em Paraná, Sudeste, Centro-Oeste, Bahia, extremo Norte e grande parte do Amazonas. Em capitais como Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF), o acumulado pode superar 300 mm no mês.
No Rio Grande do Sul, apesar do risco de temporais localizados, o total mensal tende a ficar ligeiramente abaixo da média.
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Há chance de formação de uma ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) ao longo do mês — fenômeno que costuma sustentar vários dias seguidos de chuva e eleva o risco de alagamentos e enchentes pontuais.
Com muitas nuvens, chuva frequente e entradas de ar frio, as temperaturas devem ficar abaixo da média em boa parte do Centro-Oeste, do Paraná e do Sudeste.
Já no Nordeste, o padrão é o oposto: a região deve ser a mais quente do país, com vários dias acima de 40 °C no interior.
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No centro-norte do Brasil e no extremo sul, as marcas variam de dentro da média a ligeiramente acima. A chance de onda de calor ampla é baixa, mas novos episódios de frio fora de época podem se repetir, a exemplo do que ocorreu em outubro.
Em resumo
Atenção no campo e nas cidades: monitorar alagamentos, enxurradas e queda de temperatura.
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