Brasil

Justiça nega pedido de habeas corpus de Eike Batista

Dessa forma, o empresário continua preso em Bangu 9, para onde foi levado no início de janeiro, em decorrência das investigações da operação Lava Jato

Folhapress

Publicado em 08/03/2017 às 19:30

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Eike responde a processo por supostamente ter pago propina ao suposto esquema de Sérgio Cabral no exterior / Divulgação

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 O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da Segunda Região) negou na tarde desta quarta-feira (8) habeas corpus para o empresário Eike Batista, o operador Carlos Miranda e Francisco de Assis Neto, o Kiko, ex-secretário adjunto de comunicação social do governo de Sérgio Cabral.

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Dessa forma, o empresário continua preso em Bangu 9, para onde foi levado no início de janeiro, em decorrência das investigações da operação Lava Jato. Eike responde a processo na 7ª Vara Criminal Federal, por supostamente ter pago propina ao suposto esquema de Sérgio Cabral no exterior.

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Desembargadores decidiram por manter a prisão em regime fechado por dois votos a um. O Ministério Público Federal já havia se posicionado contrario ao relaxamento da prisão dos acusados.

Segundo o MPF, havia preocupação de que Eike pudesse deixar o país em razão de ter dupla cidadania, brasileira e alemã.

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Eike tornou-se réu na Lava Jato por supostamente ter pago US$ 16,5 milhões ao suposto esquema de Cabral. A denúncia aceita pelo juiz Marcelo Bretas fala em pagamento de propina, mas os procuradores ainda não sabem explicar o que Eike teria recebido em troca.

Há suspeitas até o momento de que Eike teria sido beneficiado com licenças e desapropriações para a instalação do Porto do Açu, empreendimento idealizado pelo empresário em São João da Barra, município da região norte do Estado do Rio.

Há também suspeitas de favorecimento na concessão do estádio do Maracanã, no qual participaram empresas do grupo de Eike em parceria da Odebrecht.

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