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Jungmann vai ao CNJ e apresenta novo diretor da Polícia Federal

O ministro voltou a criticar a falta de um piso nacional para a segurança pública, assim como existente nas áreas de saúde e educação

Folhapress

Publicado em 28/02/2018 às 16:38

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Jungmann apresentou o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro / Divulgação/Fotos Públicas

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O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, se reuniu nesta quarta-feira (28) com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, com os integrantes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e apresentou o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, ao grupo.

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Na tarde de terça (27), depois que Jungmann foi empossado no cargo, Cármen Lúcia decidiu convocar uma reunião extraordinária do CNJ, presidido por ela, para apresentar o ministro aos conselheiros. Durante a sessão, o secretário-geral do CNJ, Julio Ferreira, fez uma apresentação sobre o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, uma ferramenta online que vai funcionar em tempo real atualizando os nomes de cada preso que entra e sai do sistema penitenciário brasileiro.

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Jungmann sentou-se à mesa dos conselheiros, ao lado de Cármen Lúcia, enquanto Galloro ficou na plateia, e destacou a importância em humanizar o sistema carcerário. "A humanização do sistema carcerário representa uma afirmação da civilização sobre a barbárie. Não é porque alguém cometeu um delito, seja da gravidade que for, que a integridade da pessoa humana pode ser diminuída. Se assim permitirmos, nos igualamos aos criminosos", afirmou.

Ele voltou a criticar a falta de um piso nacional para a segurança pública, assim como existente nas áreas de saúde e educação.

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O cadastro nacional de presos deve ficar pronto em maio, mas o projeto está atrasado. A expectativa de Cármen Lúcia era de que os detentos fossem cadastrados até abril.

Quando o banco nacional ficar pronto, o CNJ vai oferecer um raio-X da população carcerária do país com informações como nome, idade, escolaridade e motivo da prisão.

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A ideia é incluir dados biométricos dos detentos. Cerca de 41 mil presos de 8 Estados (Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Sergipe, Amapá, Bahia e Paraíba) já foram cadastrados no sistema. O total equivale a menos de 10% da população carcerária do país.

Integrantes do CNJ estão treinando profissionais dos tribunais de Justiça para operar o banco nacional. O treinamento está sendo coordenado pelo supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Execução de Medidas Socioeducativas, conselheiro Márcio Schiefler, e realizado pelos juízes auxiliares da Presidência do CNJ, Maria de Fátima Alves e Marcelo Mesquita.

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