O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na sexta que a linha de crédito "não vai resolver nada". / Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governo federal anunciou nesta sexta-feira (27), uma linha de crédito emergencial para pequenas e médias empresas financiarem as folhas de pagamento. A medida foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
O programa terá o período de dois meses e o valor disponibilizado será de R$ 20 bilhões por mês, somando R$ 40 bilhões.
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Segundo informações do presidente do Banco Central, o financiamento estará disponível para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano, o dinheiro será exclusivo para folha de pagamento, os juros serão de 3,75% ao ano e a empresa terá 6 meses de carência e 36 meses para pagar o empréstimo.
"O dinheiro vai direto para a folha de pagamento. A empresa fecha o contrato com o banco, mas o dinheiro vai direto para o funcionário, cai direto no CPF do funcionário. A empresa fica só com a dívida", disse Campos Neto.
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O presidente do BC também informou que empresas contratantes dessa linha de crédito não poderão demitir funcionários pelos próximos dois meses.
De acordo com Campos Neto, a expectativa é que 1,4 milhão de pequenas e médias empresas sejam beneficiadas, com um total de 12,2 milhões de pessoas.