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Frota de SP terá que reduzir emissão de poluentes

A proposta da prefeitura é estabelecer no contrato de concorrência índices redução de dióxido de carbono, de material particulado e de óxidos de nitrogênio

Folhapress

Publicado em 02/06/2017 às 12:30

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Frota de SP terá que reduzir emissão de poluentes / Divulgação

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A Prefeitura de São Paulo quer estabelecer metas de redução de emissão de poluentes em seu novo contrato com as empresas de ônibus da cidade.

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A proposta da prefeitura é estabelecer no contrato de concorrência índices redução de dióxido de carbono, de material particulado e de óxidos de nitrogênio (presente na cadeia de formação do ozônio).

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A prefeitura disse que não estipulará quais tipos de combustíveis as empresas deverão usar, por exemplo: diesel, biodiesel, etanol, eletricidade, gás etc.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a liberdade dada às empresas permite que elas optem por tecnologias que no futuro sejam mais baratas. Assim, elas poderiam montar um cardápio de veículos com diferentes combustíveis.

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Resta saber quais serão as metas e prazos que serão estabelecidas pela prefeitura no contrato com as empresas de ônibus.

LEGISLAÇÃO

Atualmente, uma lei de 2009 da gestão Gilberto Kassab (atual PSD), estabelece que a frota de ônibus de São Paulo reduza a cada ano 10% de seus veículos com combustível fóssil.

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Pela conta, até 2018, toda a frota deveria dispensar combustível fóssil. Mas a empreitada se mostrou impraticável e a cidade está longe de alcançar a meta. O Ministério Público está em discussão com setor para que as empresas avancem na redução da poluição, mesmo que em ritmo mais lento.

Para tentar atualizar a lei de 2009, o vereador e presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM), propôs um projeto de lei que estabelece metas de substituição dos atuais ônibus da cidade por modelos abastecidos por biodiesel.

O plano de troca de veículos vai até 2037, o que para organizações ambientais é um retrocesso muito grande frente à lei de 2009.

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"O projeto privilegia o biodisel, considera uma entrada muito tímida dos veículos elétricos, e não leva em conta outras tecnologias de energia", argumenta o coordenador da comissão de meio ambiente da Associação Nacional de Transporte Público, Olímpio Alvares.

Estima-se que apenas na cidade de São Paulo morram 4 mil pessoas ao ano em decorrência de problemas causados pela poluição do ar.

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