Cresce entre executivos e investidores o interesse pelo conceito de Empresas Biblicamente Responsáveis (EBR) / Pexels
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A presença de valores espirituais no mundo corporativo deixou de ser um tabu — e agora ganha espaço justamente na Faria Lima, símbolo máximo do mercado financeiro brasileiro.
Cresce entre executivos e investidores o interesse pelo conceito de Empresas Biblicamente Responsáveis (EBR), modelo de gestão que coloca integridade, justiça, propósito e responsabilidade moral no centro das decisões estratégicas.
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Em um país onde 86% da população se declara cristã e cerca de 30% dos pequenos empreendedores afirmam conduzir seus negócios com base na fé, o movimento se expandiu rapidamente.
Estimativas indicam que cerca de 400 organizações brasileiras já operam seguindo princípios bíblicos aplicados ao ambiente corporativo.
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Entre elas está o Grupo Med+, maior empresa de emergências aeroportuárias da América Latina, uma das primeiras instituições reconhecidas publicamente como biblicamente responsável em Brasília.
Mais do que um gesto espiritual, esse modelo surge como resposta à crescente demanda por coerência entre discurso e prática.
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Consumidores, colaboradores e parceiros passaram a exigir empresas que sustentem ética, transparência e responsabilidade social — não apenas metas financeiras.
Assim como ocorreu com a ascensão da sustentabilidade e da governança corporativa, agora é a vez de valores humanos, como integridade e justiça, guiarem decisões internas.
Muitos líderes têm resgatado princípios presentes na tradição bíblica como referência prática para transformar culturas organizacionais, melhorar relações com fornecedores, reforçar a segurança psicológica das equipes e ampliar o impacto social das operações.
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Segundo Victor Reis, presidente do Grupo Med+, “ser uma Empresa Biblicamente Responsável é reconhecer que o lucro não pode ser o único norte. É preciso impactar vidas com propósito, tomar decisões com temor e, acima de tudo, honrar princípios que não mudam com as tendências do mercado”.
Na Faria Lima, o movimento já inspira novas métricas de performance. Além do desempenho financeiro, empresas biblicamente responsáveis monitoram indicadores como justiça contratual, respeito à vida, integridade operacional, relacionamento ético com fornecedores e impacto humano de longo prazo.
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Especialistas afirmam que o modelo tende a crescer, impulsionado pela sólida base cristã do país e pela pressão por empresas com valores claros e ações consistentes.
Dentro desse cenário, a avenida mais influente do Brasil sediará o Entre Reis, encontro que reúne executivos interessados em transformar seus negócios em Empresas Biblicamente Responsáveis.