Jockey Club durante competição em um final de semana / Facebook/Jockey Club de São Paulo
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O Jockey Club de São Paulo, um dos espaços mais icônicos da capital, teve seu pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça. A medida tenta salvar a instituição, que acumula dívidas estimadas em R$ 19 milhões, e busca reorganizar as finanças sem interromper as atividades.
Fundado em 1875, o Jockey foi por muito tempo sinônimo de glamour e tradição. Suas arquibancadas e salões receberam corridas memoráveis, festas e eventos sociais que marcaram gerações de paulistanos. Localizado em um dos pontos mais nobres da cidade, às margens do Rio Pinheiros, tornou-se também cartão-postal de São Paulo, misturando esporte, cultura e sofisticação.
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Com a decisão judicial, ficam suspensas as ações e execuções contra a entidade, que terá até 60 dias para apresentar um plano de recuperação. O objetivo é negociar prazos e condições com credores, preservar empregos e manter a programação de eventos e locações que hoje garantem parte da receita do clube.
Embora a era de ouro das corridas de cavalos tenha ficado no passado, o espaço continua vivo na memória da cidade. Agora, diante do processo de recuperação, o desafio é reinventar-se para além da tradição turfística, equilibrando nostalgia e modernização para não perder seu valor simbólico e econômico.
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O futuro do Jockey dependerá de como conseguirá atravessar essa fase. A reestruturação pode garantir sobrevida a um patrimônio histórico de São Paulo e, ao mesmo tempo, abrir caminho para que ele siga relevante em meio a uma cidade em constante transformação.