Brasil

Câmara de SP volta e discute pichação, poda de árvores e reformas de Doria

A legenda também quer tornar lei as medidas adotadas ano passado pela gestão Fernando Haddad (PT) para a proteção da população de rua

Estadão Conteúdo

Publicado em 01/02/2017 às 12:00

Compartilhe:

Por parte dos governistas, uma das metas é aprovar regras para facilitar a repressão proposta pelo prefeito contra pichadores / Divulgação

A Câmara Municipal de São Paulo retoma suas atividades nesta quarta-feira, dia 1º de fevereiro, e tanto a base de apoio do governo João Doria (PSDB) quanto os vereadores de oposição já definiram sua agenda de prioridades para o primeiro mês de legislatura. 

Por parte dos governistas, uma das metas é aprovar regras para facilitar a repressão proposta pelo prefeito contra pichadores. Já a aposição se prepara para reverter mudanças administrativas tocadas pelo tucano em seu primeiro mês de mandato.

O prefeito deve participar da solenidade de abertura da Câmara a partir das 14h. Nesta terça-feira, 31, o secretário de governo, Julio Semeghini, teve uma reunião com os vereadores aliados e levou dois pedidos de Doria: regramento para poder multar pichadores e regras para facilitar a poda de árvores na capital

Líder da base governista, o vereador Aurélio Nomura (PSDB) afirma que o primeiro pedido deverá se atendido com a apresentação de emendas a um projeto de Adilson Amadeu (PTB) que já passou pelas comissões da Câmara e está pronto para votação.

Originalmente, o projeto criava o "Disque Pichação", um serviço para recebimento de denúncias. "Esse projeto deve ser alterado para a inclusão de multa de R$ 5 mil que o governo pretende", afirma Nomura. Isso seria mais rápido do que começar a tramitação de um projeto do zero.

"Da mesma forma como alcoólatras e outros dependentes químicos prestam serviços comunitários, queremos algo assim para os pichadores", disse o vereador.

No caso da poda de árvores, os vereadores ficaram de apresentar saídas para liberar as prefeituras regionais a controlar o serviço. A vontade do governo é construir essa legislação antes do fim do período de chuvas - que seria uma resposta à falta de energia ocasionada pela queda de árvores. A gestão Doria, diz Nomura, pretende facilitar as podas feitas pela AES Eletropaulo

Oposição

Já os vereadores de oposição prometem uma agenda de combate às ações do prefeito. A bancada do PT já enviou representação ao Ministério Público Estadual (MPE) questionando a reforma administrativa executada por Doria, que extinguiu secretarias como a de Políticas para Mulheres.

"Essas secretarias foram criadas por projeto de lei. Para serem extintas, teria de ser também por lei, não por decreto, da forma como foi feito", disse o líder do partido, Antonio Donato.

A legenda também quer tornar lei as medidas adotadas ano passado pela gestão Fernando Haddad (PT) para a proteção da população de rua. Depois de notícias de que guardas-civis municipais tiravam colchões de moradores de rua, o ex-prefeito editou regulamentos para o trabalho dos guardas que já foram alteradas por Doria.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Diário Mais

No dia dos avós, veja qual signo mima mais os netos

Confira como são os avós de cada signo do zodíaco

PARIS 2024

Confira a agenda do vôlei brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

O time brasil está representado pelas duas categorias

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter