Modelo Dolphin Mini liderou as vendas da empresa com 2.444 unidades emplacadas no mês / Divulgação
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A montadora chinesa BYD alcançou um marco relevante no mercado automotivo brasileiro em maio, mesmo sem contar ainda com uma fábrica no país.
De acordo com dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a marca registrou 9.006 emplacamentos no varejo no último mês, superando marcas consolidadas como Toyota, que teve 8.811 unidades emplacadas no mesmo período.
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Além da Toyota, a BYD também deixou para trás outras montadoras de peso no Brasil, como Honda, Hyundai e Jeep. Esse desempenho impressionante reforça a ascensão da montadora chinesa e acende um alerta para as fabricantes tradicionais instaladas no país.
Vale lembrar que em abril, a marca já havia superado a Honda na somatória entre vendas diretas e no varejo, e agora em maio consolidou sua vantagem sobre a Toyota na venda direta ao consumidor.
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O crescimento da participação da BYD no varejo também é expressivo em termos percentuais: a marca saltou de 7,61% de participação em abril para 8,86% em maio.
Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo modelo Dolphin Mini, que liderou as vendas da empresa com 2.444 unidades emplacadas no mês. A política agressiva de preços adotada pela empresa foi um fator decisivo para esse resultado.
Durante o mês de maio, a BYD aplicou descontos consideráveis em praticamente toda a sua linha de veículos. Os abatimentos variaram entre R$ 5 mil e R$ 50 mil, o que ajudou a atrair o consumidor brasileiro.
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O Dolphin Mini, por exemplo, foi vendido com R$ 5 mil de desconto. Já o modelo Seal teve um salto de 188 licenciamentos em abril para 363 em maio, após ser comercializado por R$ 249.990, R$ 50 mil a menos que o preço original.
A expectativa é que a montadora mantenha essa estratégia de preços agressivos durante o mês de junho, o que pode consolidar ainda mais sua presença no mercado brasileiro.
Mesmo sem uma unidade de produção local, a BYD já demonstra capacidade de competir em alto nível e ameaça o domínio das fabricantes tradicionais que atuam há décadas no país.
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