NA CAPITAL

Boulos e Padre Júlio vão à Justiça para impedir remoção de barracas de população de rua

Boulos sugere que Ricardo Nunes é contra a gratuidade do transporte no dia das eleições para favorecer Tarcísio de Freitas ao Governo de SP

Bruno Hoffmann

Publicado em 16/02/2023 às 10:21

Atualizado em 16/02/2023 às 10:25

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O deputado federal Guilherme Boulos / Leandro Paiva/Divulgação

O padre Júlio Lancellotti e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) entraram nesta quinta-feira com uma ação popular na Justiça com um pedido de suspensão imediata do recolhimento de objetos pessoais e de barracas da população em situação de rua na cidade de São Paulo.

O texto da ação diz que há uma “evidente falta de vagas” para quem vive nesta situação e que, apesar disso, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) está aumentando ações de recolhimento de objetos pessoais dessa população.

“A prefeitura vem colocando em prática ações de zeladoria nas quais tem removido não apenas lixo ou entulho, mas sobretudo pertences pessoais e as barracas desmontáveis, tipo barracas de camping ou esportivas, ou outras formas de abrigos provisórias que as pessoas em situação de rua venham a estabelecer, que são utilizadas como último abrigo e refúgio para quem tem de passar as noites dormindo nas ruas da cidade", diz um trecho da ação.

 

A iniciativa surge após a Administração ter intensificado no último sábado (11) ações de retirada de objetos de pessoas em situação de rua nas vias do município. O novo subprefeito da Sé, coronel Batista Camilo, prometeu inclusive usar "munição química" para retirar os pertences da população em situação de rua.

“A ideia é trabalhar com inteligência [com a questão da população de rua] para evitar que chegue ao ponto de ocupar o território. Vai chegar o momento que vai precisar usar munição química? Vai”, disse Camilo, em entrevista ao portal “Metrópoles”, no início de fevereiro.

A ação também é assinada por outras lideranças, como Anderson Lopes Miranda, do Movimento Nacional da População de Rua, a assistente social Marcia Terlizzi, Alderon Pereira da Costa, do Fórum da Cidade em Defesa da População em Situação de Rua, e Roseli Kramer Esquillaro, do Movimento Nacional de Luta e Defesa da População em Situação de Rua.

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