O preço do gás de cozinha de botijão deverá subir de R$ 0,60 a R$ 2,20 nos próximos dias / Agência Brasil
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O preço do gás de cozinha de botijão deverá subir de R$ 0,60 a R$ 2,20 nos próximos dias na capital e nas cidades da Grande São Paulo, segundo estimativa do Sergás, sindicato de representantes de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) da região.
A alta chegará para os consumidores pois a Petrobras mudou os contratos de venda de GLP com as distribuidoras e passou a cobrar taxas pelo uso de sua infraestrutura.
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Hoje, o preço médio na capital é de R$ 53,22, segundo levantamento semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Com o aumento, o botijão passará a custar de R$ 53,82 a R$ 55,42.
Segundo o presidente do Sergás, Robson Carneiro dos Santos, 80% das revendedoras devem aumentar o preço ainda hoje. "Esse aumento deve chegar hoje no varejo, não tem como fugir, teremos que repassar o aumento praticado nas distribuidoras."
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A reportagem consultou 16 revendedoras na tarde de ontem e, na maioria delas, o preço ainda não havia subido. A expectativa, no entanto, era que os valores mudassem entre hoje e amanhã, com a reposição do estoque.
O preço do botijão, com a entrega inclusa, variou entre R$ 55 e R$ 74,90. De acordo com fontes das distribuidoras, a alta será de até 4%, ou cerca de R$ 2 por botijão de 13 quilos.
Porém, o Sindigás, sindicato que representa o setor, não confirmou a estimativa. "É cedo e irresponsável afirmar que haja real impacto no varejo", informou a entidade.
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Para a Petrobras, o aumento médio deve ser de R$ 0,20. O preço final, porém, é livre e dependerá da estratégia de cada empresa. As distribuidoras Ultragaz, Liquigás e Copagaz foram procuradas, mas não comentaram sobre a mudança nos contratos.