Brasil

Após expor menina, Sara Giromini tem conta no YouTube encerrada

Grupo pede a abertura de uma investigação para apurar o vazamento das informações e exposição da identidade da menina que foi estuprada pelo tio

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 18/08/2020 às 16:35

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A extremista Sara Giromini / Reprodução/Twitter

Continua depois da publicidade

Após ter divulgado dados da menina de 10 anos que foi estuprada pelo tio, a extremista Sara Giromini teve sua conta encerrada no YouTube, nesta terça-feira (18). A conta da extremista no Instagram também está fora do ar.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Em nota, o Youtube informou que ‘tem políticas rígidas que determinam os conteúdos que podem estar na plataforma’ e que encerra ‘qualquer canal que viole repetidamente nossas regras’.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Suspeito de estuprar e engravidar menina de 10 anos é preso

• Alexandre de Moraes decide soltar Sara Winter

Sara divulgou um vídeo no Youtube, no último fim de semana, onde informou a identidade da menina e deu o endereço do hospital onde a criança faria o procedimento de interrupção da gravidez, previsto em lei. A Justiça determinou que a publicação fosse retirada das redes sociais. Os promotores argumentaram que Sara desrespeitou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao expor a identidade de uma menor de idade, vítima de violência.

Integrantes da Frente Parlamentar da Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) também se organizaram contra a divulgação e apresentaram, na segunda-feira (17), uma notícia-crime pedindo a abertura de uma investigação para apurar o vazamento das informações e exposição da identidade da menina.

Continua depois da publicidade

Os parlamentares pedem ainda a quebra de sigilo telefônico e digital da extremista para apurar se ela teve acesso aos dados da menina através do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves, onde ocupou o cargo de coordenadora-geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade. A Pasta nega envolvimento no vazamento.

Twitter e Facebook

Sara, que é uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chegou a ser presa em junho deste ano por realizar atos antidemocráticos. Ela é investigada nos inquéritos que apuram a disseminação de notícias falsas contra autoridades e o financiamento e organização de atos antidemocráticos, ambos em curso no Supremo Tribunal Federal e também foi banida do Twitter e Facebook por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software