Brasil

AIE corta previsões para crescimento da demanda global por petróleo

Agência reduziu sua previsão de oferta para 2022 de produtores fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em 100 mil barris por dia

Estadão Conteúdo

Publicado em 14/12/2021 às 11:20

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AIE corta previsões para crescimento da demanda global por petróleo / Stéferson Faria/Ag. Petrobras/Fotos Públicas

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O surgimento da variante Ômicron do coronavírus permitirá que o fornecimento de petróleo ultrapasse a taxa com que o mundo o está consumindo, amenizando o aperto na oferta dos últimos meses, informou a Agência Internacional de Energia (AIE) nesta terça-feira (13).

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Em relatório mensal, a AIE reduziu sua previsão de oferta para 2022 de produtores fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em 100 mil barris por dia (bpd) e cortou sua previsão de demanda na mesma quantidade, tanto este ano quanto no próximo. A agência prevê que o consumo da commodity crescerá 5,4 milhões de bpd em 2021 e 3,3 milhões de bpd em 2022.

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As viagens aéreas e, em particular, o consumo de combustível de aviação, serão os mais afetados pela variante, disse a AIE. Mas, no geral, a cepa vai "desacelerar temporariamente, mas não interromper, a recuperação da demanda por petróleo", na visão da entidade com sede em Paris.

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A opinião da AIE de que o impacto da Ômicron será limitado ecoou a visão da Opep, exposta em relatório divulgado ontem. No entanto, há divergências entre a avaliação das duas organizações sobre a produção global de petróleo no próximo ano.

O cartel com sede em Viena argumentou que falta de investimento de países produtores de petróleo fora da aliança é um "potencial limitante do crescimento", mas a AIE destacou que EUA, Canadá e Brasil devem produzir em níveis recordes.

A AIE disse que a Arábia Saudita e a Rússia - os dois líderes da Opep+ - também podem bater recordes de produção, se a aliança continuar sua política de desfazer os cortes de produção implementada no ano passado, quando o impacto econômico global da pandemia piorou. Pelos cálculos da instituição, a produção da Opep avançou 400 mil bpd em novembro.

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