 
						Desmatamento na Amazônia reduz chuvas em 74% e aumenta temperatura / Divulgação/Pixels
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A Amazônia registrou desmatamento de 5.796 km² entre agosto de 2024 e julho de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O volume representa redução de 11% em relação ao período anterior, quando a derrubada havia alcançado 6.288 km².
Os números fazem parte do relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), considerado a principal referência para medir a taxa oficial de devastação. Diferente do Deter, que monitora alertas em tempo real, o Prodes consolida as informações ao fim de cada ciclo anual.
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A queda acompanha o comportamento observado ao longo dos últimos meses nos estados que compõem a Amazônia Legal. Tocantins apresentou a maior redução, de 62,5%, seguido por Amapá (48,15%), Roraima (37,39%), Rondônia (33,61%), Acre (27,62%), Maranhão (26,06%), Amazonas (16,93%) e Pará (12,40%). O único estado a registrar alta no período foi o Mato Grosso, com aumento de 26,05% no desmatamento.
No Cerrado, porém, o cenário segue pressionado. O bioma, que é estratégico para a manutenção dos regimes hídricos nacionais e conhecido por ser um dos mais afetados pela expansão agropecuária, registrou 7.235 km² desmatados no mesmo intervalo.
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O número também representa queda de 11% em relação ao período anterior, mas mantém o Cerrado como o bioma mais impactado por aberturas de novas áreas produtivas. Ainda assim, os dados divulgados apontam a menor taxa anual de devastação no bioma nos últimos cinco anos.