Aeroporto internacional futurista promete transformar o turismo no Brasil / Divulgação
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O nordeste brasileiro irá ganhar um novo aeroporto internacional para ampliar as conexões aéreas e fortalecer o turismo da região. A proposta foi apresentada durante o Fórum Turismo e Investimentos Brasil 360°, realizado em São Paulo no dia 16 de setembro, pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina.
Segundo o que foi divulgado, o projeto está em fase inicial e os detalhes ainda precisarão ser discutidos, mas seguem sob sigilo.
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O anúncio do novo aeroporto movimentou a cena política local. O governador da Paraíba, João Azevêdo, manifestou interesse em sediar o terminal e destacou as vantagens econômicas e fiscais do estado, além do apelo turístico do Polo Turístico Cabo Branco, que reúne parques, hotéis e atrações culturais.
Segundo o secretário-geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili, parte das operações do aeroporto será automatizada com robôs.
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O diretor de Turismo Sustentável do CAF, Oscar Rueda García, ressaltou o papel da conectividade aérea no crescimento do turismo e indicou o projeto como um hub capaz de integrar rotas internacionais e domésticas.
Mais informações sobre o financiamento do aeroporto ainda não foram divulgadas, mas ele poderá envolver o CAF, outras entidades e empresas ainda não anunciadas.
O desenvolvimento do aeroporto deverá ser uma iniciativa multifacetada que combina apoio federal, com o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (Pati), voltado para a promoção do Brasil em mercados globais.
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E com a RTSC, uma holding que atua nos setores de turismo e imobiliário, também envolvida no projeto.
Dados da Anac mostram que, em agosto de 2025, 11,2 milhões de passageiros foram transportados em voos domésticos e internacionais, reforçando a necessidade de ampliar a infraestrutura aeroportuária.
Segundo o CEO da RTSC, Marcos Jorge, o aeroporto é estratégico para atrair investimentos e impulsionar o desenvolvimento econômico no Nordeste.
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Na mesma linha, a presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), Marina Figueiredo, afirmou que é essencial ampliar a capacidade para atender à demanda e abrir novos destinos turísticos.
O projeto pode se tornar um dos mais significativos movimentos econômicos da região e gerar disputa entre os estados nordestinos para definir a localização do terminal, com negociações envolvendo condições fiscais, econômicas e licenciamento ambiental.
Informações: Portal Alô Alô Bahia
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