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Os números correspondem a 29% da população e destacam a necessidade de políticas públicas voltadas para reduzir essa desigualdade entre a população
O indicador classifica o nível de alfabetismo com base em um teste aplicado a uma amostra representativa da população / Divulgação/Governo do Estado de SP
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Segundo dados do Indicador de Alfabetismo Funcional, três em cada dez brasileiros com idade entre 15 e 64 anos ou não sabem ler e escrever, ou sabem muito pouco.
Os analfabetos funcionais correspondem a 29% da população e destacam a necessidade e importância de políticas públicas voltadas para reduzir essa desigualdade entre a população.
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Outro dado preocupante foi que o analfabetismo funcional aumentou entre os jovens. Em 2019, a porcentagem de jovens de 15 a 29 anos analfabetos era de 14%.
Em 2024, o índice subiu para 16%. Pesquisadores acreditam que esse aumento teria acontecido por causa da pandemia.
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O indicador classifica o nível de alfabetismo com base em um teste aplicado a uma amostra representativa da população.
Segundo a classificação, 36% da população está no nível elementar de alfabetismo, o que compreende a entender textos de extensão média, realizar pequenas interferências e resolver problemas envolvendo operações matemáticas básicas.
Outros 35% estão no alfabetismo consolidado e 10% estão no nível proficiente.
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Segundo Roberto Catelli, coordenador da área de educação de jovens e adultos, esse número reflete a necessidade de politicas públicas.
A pesquisa também mostra que a alfabetização também é um problema entre os trabalhadores, visto que 27% deles são analfabetos funcionais, 34% tem nível elementar e 40% tem níveis consolidados de alfabetismo.
Os números também mostraram diferenças e desigualdades entre diferentes grupos da população.
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Entre os brancos, 28% são analfabetos funcionais e 41% estão no grupo de alfabetismo consolidado.
Entre a população negra, 30% são analfabetos funcionais e 31% tem alfabetismo consolidado.
Entre os amarelos e indígenas, 47% são analfabetos funcionais e 19% tem alfabetização consolidada.
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Essa é a primeira vez que o Inaf realiza o teste em 6 anos. Nesta edição, 2.554 pessoas entre 15 e 64 anos participaram, em todas as regiões do pais.
Foram testadas as habilidades de leitura, escrita e matemática básica.
A novidade deste ano foram os dados sobre alfabetismo no contexto digital, para melhor compreensão de como as transformações tecnológicas interferem no cotidiano.
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