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Vidente búlgara é alvo de fascínio e ceticismo; especialistas analisam previsões que vão de fenômenos naturais a riscos da inteligência artificial
Vanga tem seguidores fiéis que acreditam em suas mensagens e estudiosos que tratam suas frases como metáforas populares / Reprodução
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As profecias atribuídas à vidente búlgara Baba Vanga, figura envolta em mistério e polêmicas, voltaram ao centro das discussões com a proximidade de 2026. Famosa por previsões enigmáticas que atravessaram décadas, Vanga tem seguidores fiéis que acreditam em suas mensagens e estudiosos que tratam suas frases como metáforas populares ou até criações posteriores.
Ainda assim, o fascínio cresce conforme a data apontada por algumas de suas previsões se aproxima.
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Entre as declarações mais comentadas para 2026 estão desastres naturais de grande intensidade, tensões políticas em regiões estratégicas do planeta, riscos associados ao avanço da inteligência artificial e até a possibilidade de contato extraterrestre.
As profecias mais mencionadas atribuem a Baba Vanga a visão de terremotos poderosos, erupções vulcânicas intensas e desequilíbrios ambientais marcando o ano de 2026.
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Apesar da ausência de comprovação científica sobre previsões específicas, especialistas lembram que o planeta já enfrenta um aumento comprovado de eventos extremos relacionados às mudanças climáticas. Ondas de calor, tempestades intensas e queimadas recordes têm reforçado a percepção coletiva de vulnerabilidade ambiental.
Para pesquisadores, o diálogo entre as previsões e o contexto atual ajuda a explicar a popularidade dessas narrativas: mesmo sem evidências, elas se conectam ao imaginário de risco climático que preocupa o mundo.
Uma das frases mais difundidas atribuídas à vidente aponta 2026 como o ano do 'fim do mundo'. O anúncio, no entanto, costuma ser interpretado de formas distintas. Enquanto alguns seguidores enxergam um colapso literal, pesquisadores do tema entendem o termo como uma metáfora para transformações profundas — sociais, econômicas ou tecnológicas.
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Estudiosos que analisam o legado de Baba Vanga afirmam que a interpretação mais aceita é de que o 'fim' representaria uma mudança radical de paradigmas, não o extermínio da humanidade.
As previsões também mencionam uma escalada de conflitos geopolíticos, com destaque para regiões estratégicas da Ásia-Pacífico, especialmente Taiwan.
Entre os pontos citados por seguidores e interpretados por especialistas estão:
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Disputas de influência entre grandes potências
Instabilidade em acordos internacionais
Aumento do risco militar na região de Taiwan
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Embora as previsões não possuam respaldo documental claro, elas ressoam o cenário global atual, marcado por guerras, tensões diplomáticas e disputas estratégicas crescentes.
Outra previsão amplamente divulgada envolve o avanço acelerado da inteligência artificial (IA). Baba Vanga teria indicado que sistemas inteligentes assumiriam funções essenciais em setores econômicos e estratégicos, gerando preocupações sobre segurança, ética e dependência tecnológica.
Neste ponto, especialistas contemporâneos concordam: a IA, se não for regulada, pode representar riscos reais — desde falhas críticas até impactos no mercado de trabalho e na privacidade.
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A coincidência entre a previsão e o debate atual reforça a sensação de alerta entre o público que acompanha o tema.
Entre as profecias mais chamativas está a possibilidade de uma nave espacial se aproximar da Terra, causando impacto cultural e psicológico significativo. Embora a hipótese seja considerada altamente improvável pela comunidade científica, ela alimenta discussões sobre vida extraterrestre e mantém vivo o imaginário em torno da figura de Baba Vanga.
Astrônomos destacam que, apesar de não haver evidências de visitas alienígenas, a busca por sinais de vida fora do planeta continua sendo um campo ativo e sério da ciência, o que explica o interesse popular.
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Mesmo sem bases verificáveis, as previsões atribuídas à vidente continuam movimentando redes sociais, documentários e discussões públicas. Para estudiosos do imaginário popular, Baba Vanga ocupa um espaço simbólico entre religiosidade, cultura e curiosidade sobre o futuro.
Em 2026, mais do que respostas definitivas, seus supostos alertas revelam inquietações contemporâneas: o medo de desastres naturais, a instabilidade política global, o avanço tecnológico acelerado e o eterno questionamento humano sobre o desconhecido.