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Vaticano 'demite' freira brasileira acusada de ser 'bonita e jovem demais'

Aline Pereira Ghammachi ocupava cargo de liderança em um mosteiro em Veneza, na Itália

Igor de Paiva

Publicado em 13/05/2025 às 08:18

Atualizado em 13/05/2025 às 10:08

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O documento acusava Aline de ocultar o orçamento do mosteiro, além de manipular as outras freiras / Vaticano/Divulgação

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Já imaginou ser "demitida" por ter uma beleza acima da média? Esse é o caso de Aline Pereira Ghammachi, freira do Mosteiro San Giacomo di Veglia, localizado em Veneza, na Itália.

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Aline ocupava o cargo de madre-abadessa e tinha a responsabilidade de liderar um grupo de mais de 20 freiras que viviam no local.

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De acordo com relatos e documentos, Aline foi descrita como sendo jovem e bonita demais para exercer a função de abadessa.

Papa Francisco

Em entrevistas a veículos de comunicação italianos, os problemas teriam começado ainda em 2023, quando o papa Francisco recebeu uma denúncia sobre o comportamento da brasileira.

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O documento acusava Aline de ocultar o orçamento do mosteiro, além de manipular as outras freiras. Embora uma investigação tenha sido aberta, o caso foi arquivado por falta de provas.

No entanto, o abade-chefe da ordem decidiu reabrir a investigação e acrescentou um novo apontamento: Aline seria “bonita demais para o cargo”.

Fim da linha

Já imaginou ser "demitida" por ter uma beleza acima da média? Esse é o caso de Aline Pereira Ghammachi, freira do Mosteiro San Giacomo di Veglia, localizado em Veneza, na Itália.

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Aline ocupava o cargo de madre-abadessa e tinha a responsabilidade de liderar um grupo de mais de 20 freiras que viviam no local.

De acordo com relatos e documentos, Aline foi descrita como sendo jovem e bonita demais para exercer a função de abadessa.

Papa Francisco

Em entrevistas a veículos de comunicação italianos, os problemas teriam começado ainda em 2023, quando o papa Francisco recebeu uma denúncia sobre o comportamento da brasileira.

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O documento acusava Aline de ocultar o orçamento do mosteiro, além de manipular as outras freiras. Embora uma investigação tenha sido aberta, o caso foi arquivado por falta de provas.

No entanto, o abade-chefe da ordem decidiu reabrir a investigação e acrescentou um novo apontamento: Aline seria “bonita demais para o cargo”.

Veja também: Papa Leão XIV será o papa dos trabalhadores, escolha do nome não foi por acaso

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Fim da linha

Em 2024, o Vaticano enviou uma nova autoridade para reavaliar o caso. A conclusão foi bastante negativa para Aline: o avaliador afirmou que ela era “uma pessoa desequilibrada” e que “as irmãs tinham medo dela”.

Foi justamente durante um período de internação do papa Francisco que Aline descobriu que seria destituída do cargo.

A nova madre-abadessa — uma religiosa de 81 anos — assumiu a função no dia da morte do antigo papa.

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Em protesto, outras dez religiosas decidiram deixar o mosteiro.

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