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Trump rejeita acusações de livro e se descreve como 'gênio estável'

O livro "Fire and Fury" (Fogo e Fúria, em tradução literal), do jornalista Michael Wolff, tem relatos de assessores que descrevem Trump como inseguro e pouco informado, além de tornar públicas críticas de integrantes do governo ao líder norte-americano.

Folhapress

Publicado em 06/01/2018 às 20:16

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se descreveu como um "gênio muito estável". / Brazil Photo Press/Folhapress

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se descreveu neste sábado (6) como um "gênio muito estável" após a publicação de um livro que questiona a sua capacidade de trabalho provocar grande repercussão no país norte-americano.

O livro "Fire and Fury" (Fogo e Fúria, em tradução literal), do jornalista Michael Wolff, tem relatos de assessores que descrevem Trump como inseguro e pouco informado, além de tornar públicas críticas de integrantes do governo ao líder norte-americano. Na sexta (5), a obra, que retrata uma Casa Branca caótica, provocou filas e era a mais vendida da Amazon.

"Ao longo da minha vida os meus dois maiores recursos têm sido a estabilidade mental e a inteligência", rebateu Trump nas redes sociais. "Eu acho que eu seria qualificado não como inteligente, mas como um gênio... e um gênio muito estável".

A obra irritou o presidente norte-americano, que já havia feito duras críticas à publicação e questionado a veracidade das informações. Antes, Trump tentara proibir a sua circulação ao ameaçar a editora com uma ação judicial caso o lançamento não fosse suspenso, mas o livro acabou ganhando ainda mais notoriedade.

Segundo Trump, membros do Partido Democrata e da mídia tentam associá-lo a Ronald Reagan, que foi presidente dos EUA de 1981 a 1989 e, posteriormente, foi diagnosticado com a doença de Alzheimer.

Neste sábado, o autor Michael Wolff alimentou a polêmica e disse que o livro pode derrubar Trump do cargo.
"O livro parece mostrar a Presidência de uma forma como se ele não pudesse fazer o seu trabalho", disse Wolff à rádio BBC. "Esse é o pano de fundo da percepção e do entendimento que finalmente encerrará esta Presidência."

"Eu acho que um dos efeitos interessantes do livro até agora é a percepção de que 'o rei está nu'", disse Wolff.

O autor afirmou que fez centenas entrevistas com membros do governo e da campanha de Trump. Ele teve livre acesso à Casa Branca nos primeiros meses do governo, sob autorização do ex-estrategista Steve Bannon, que foi demitido em agosto de 2017. A Casa Branca classificou a obra como "fofoca de tabloide".

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