A decisão afeta diretamente viajantes / Alan Santos /PR
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A partir da próxima segunda-feira (9), cidadãos de doze países estarão proibidos de entrar nos Estados Unidos. A nova ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump tem como justificativa a proteção da segurança nacional e retoma a linha de medidas adotadas em seu primeiro mandato.
A decisão afeta diretamente viajantes do Afeganistão, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Mianmar, Somália, Sudão e Iêmen.
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Além disso, cidadãos de outros sete países terão a entrada parcialmente restringida, entre eles estão Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
O decreto permite algumas exceções, como no caso de residentes permanentes legalizados e pessoas que já possuem vistos válidos.
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Mesmo assim, a medida representa um endurecimento no controle de fronteiras e retoma práticas semelhantes às implementadas no início da administração Trump em 2017, que causaram forte repercussão internacional.
Na época, restrições semelhantes geraram protestos e confusão em aeroportos, com diversos viajantes sendo barrados ainda nos países de origem ou retidos ao chegarem nos Estados Unidos.
Desta vez, o decreto menciona um relatório solicitado no dia da posse, em 20 de janeiro, com base em informações fornecidas pelos departamentos de Estado, Segurança Interna e o Diretor de Inteligência Nacional, que identificaram comportamentos considerados hostis por parte de estrangeiros.
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