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Trump pede acordo com Coreia do Norte, mas diz que está pronto para atacar

Segundo dos Estados Unidos, há um movimento nos bastidores na busca por um acordo

Folhapress

Publicado em 07/11/2017 às 13:30

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Trump em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in / Associated Press

O presidente americano Donald Trump disse nesta terça-feira (7) em Seul, na Coreia do Sul, que os EUA estão prontos para usar toda sua força militar contra a Coreia do Norte se necessário, mas pediu que Pyongyang "faça um acordo" para evitar o confronto.

"Faz sentido para a Coreia do Norte vir a mesa e fazer um acordo que seja bom para as pessoas da Coreia do Norte e do mundo" disse Trump em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in. Do lado de fora do local do encontro entre os dois líderes, ocorreu um protesto contra o americano.

Segundo Trump, há um movimento nos bastidores na busca por um acordo. Ele disse ainda que "viu muito progresso" na relação com a ditadura de Kim Jong-un, mas não especificou se Washington e Pyongyang têm dialogado diretamente.

Apesar de diminuir o tom em relação à Coreia do Norte, Trump disse que as Forças Armadas americanas estão prontas para atacar se necessário, detalhando que o país mantém três porta-aviões e um submarino nuclear na região. "Não podemos permitir que a Coreia do Norte destrua tudo que construímos", afirmou, para logo depois fazer uma ressalva, ao dizer que esperava nunca ter que usar a opção militar.

Após a coletiva, Trump visitou o Camp Humphreyrs, base militar americana que fica a 90 quilômetros de Seul.

Cooperação

Trump elogiou ainda o presidente sul-coreano Moon e defendeu a "grande cooperação", entre Seul e Washington.

Em setembro, o americano tinha criticado o sul-coreano por este ter defendido o diálogo com Pyonyang. Moon voltou a tocar no tema, e disse que os dois líderes concordaram em "resolver a questão nuclear da Coreia do Norte de uma maneira pacífica".

Trump elogiou ainda Xi Jinping, ao afirmar que o presidente chinês teve um papel muito "útil" na crise com a Coreia do Norte. "Esperamos que, da mesma maneira, a Rússia seja útil", completou.

Depois da Coreia do Sul, Trum vai a Pequim, onde se encontrará com Xi, e de lá seguirá para o Vietnã, onde deve ter um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin. Ela já passou pelo Japão na visita que fez a Ásia.

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