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Total de mortos por terremoto na Turquia pode passar de seis

Há mais de 202 pessoas feridas. Vários prédios desabaram

Agência Brasil

Publicado em 30/10/2020 às 13:12

Atualizado em 31/10/2020 às 01:45

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O terremoto atingiu 7 graus na escala Richter / Reuters/Reprodução

O terremoto que atingiu hoje o Mar Egeu matou pelo menos seis pessoas na Turquia e provocou o desabamento de prédios, além de criar maremotos nas regiões costeiras e os arredores das ilhas gregas.

Pessoas lotaram as ruas da cidade costeira de Izmir, na Turquia, depois que o terremoto atingiu 7 graus na escala Richter. Alguns bairros foram inundados com o avanço da água do mar, que varreu uma enxurrada de detritos para o interior e deixou os peixes encalhados à medida que as ondas recuavam.

A presidência do Gerenciamento de Emergências e Desastres (Afad) disse que seis pessoas morreram, uma delas por afogamento, enquanto 202 pessoas ficaram feridas.

Há relatos de prédios que desabaram com pessoas presas nos escombros em alguns distritos de Izmir, uma das principais regiões turísticas da Turquia, além de danos a propriedades em outras províncias, disseram autoridades turcas.

O prefeito de Izmir, Tunc Soyer, disse que 20 prédios desabaram na província. O governo de Izmir informou que 70 pessoas foram resgatados dos escombros.

Vítimas sob escombros
Ilke Cide, um estudante de doutorado que estava em Izmir no momento do terremoto, disse que foi para terra firme enquanto a maré subia por causa do terremoto.

"Estou acostumado com terremotos, então não levei muito a sério a princípio, mas dessa vez foi realmente assustador", contou ele, acrescentando que o tremor durou entre 25 e 30 segundos.

Moradores da ilha grega de Samos, que tem uma população de 45 mil habitantes, receberam apelos para se manterem distantes das áreas costeiras, disse Eftyhmios Lekkas, chefe da organização grega para planejamento anti-sísmico.

Avisos de ondas altas estavam em vigor em Samos, onde oito pessoas ficaram feridas. "Nunca experimentamos nada parecido", disse George Dionysiou, o vice-prefeito local. "As pessoas estão em pânico."
 

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