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Um suposto ataque químico em Douma, cidade controlada pelos rebeldes em Ghouta Oriental, no subúrbio de Damasco, matou ao menos 42 pessoas neste domingo (8), informaram a Defesa Civil e organizações humanitárias.
A ação ocorreu na noite deste sábado (7). Vídeos postados pelos Capacetes Brancos (organização que atua como Defesa Civil em zonas não controladas pelo governo) mostravam as vítimas, entre eles muitos bebês e crianças, respirando com a ajuda de máscaras de oxigênio em hospitais improvisados.
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A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, baseada em Londres, afirmou ter relatado casos de pessoas com sintomas de asfixia, após ataque aéreo das forças militares sírias. A ONG não disse que agente químico pode ter sido usado no ataque.
Pelo menos 300 pessoas foram afetadas pelo gás, segundo médicos. A maioria dos mortos se abrigava no porão de um prédio que havia sido atingido por um projétil na noite de sábado. Médicos afirmaram ter atendido pacientes com sintomas de asfixia, boca espumando, pupilas delatadas e ardor nos olhos.
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Corpos de crianças, mulheres e homens, alguns deles com espuma na boca, foram mostrados em um vídeo compartilhado por ativistas.
Vítimas afirmaram ter sentido um forte cheiro de cloro -um químico industrial que já foi usado pelo regime sírio em ataques.
No entanto, Jerry Smith, ex-inspetor de armas químicas da ONU, afirmou ao jornal britânico The Guardian que o alto salto de mortes, a velocidade das mortes e as convulsões sofridas por alguns pacientes, sugerem o uso de outro químico, talvez um organofosforado. Um exemplo desse tipo de substância é o gás sarin.
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