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Protestos violentos tomaram o Chile neste sábado (21), data em que a presidente Michelle Bachelet faz seu discurso anual de prestação de contas perante o Congresso.
Milhares de estudantes, trabalhadores e organizações sociais foram às ruas de Valparaíso, cidade-sede do Legislativo, contra o governo. Apesar de o protesto ter começado pacífico, foram relatados choques com a polícia e o uso de bombas incendiárias por manifestantes.
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As forças de segurança responderam com bombas de gás lacrimogênio e jatos de água. Ao menos 37 pessoas foram detidas: 16 homens, 7 mulheres e 4 menores de idade.
Um homem de 71 anos morreu de asfixia após manifestantes encapuzados incendiarem uma farmácia e um supermercado no edifício que abriga o conselho municipal. Ele trabalhava como guarda da repartição pública havia 20 anos.
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Outro prédio, ao lado da catedral da cidade, também foi incendiado.
Após a morte, o prefeito de Valparaíso, Jorge Castro, defendeu que não sejam mais autorizadas manifestações na cidade em 21 de maio, tradicional data do discurso anual da Presidência e da abertura do ano legislativo. Neste sábado, estavam marcadas ao menos quatro em Valparaíso.
Em seu discurso, Bachelet defendeu a reforma educacional que vem promovendo no Chile. Ela também anunciou que irá enviar à Casa proposta para criação de um ministério da Ciência e Tecnologia.
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