02 de Novembro de 2024 • 21:29
Na conferência do clima COP-25, a ONU conclamou os países participantes a estabelecer metas mais elevadas para a redução das emissões de gases do efeito estufa, mas o encontro terminou sem acordo / Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em 2020 são comemorados os 75 anos de criação da Organização das Nações Unidas (ONU), que enfrenta crescentes desafios para tratar do aquecimento global e de iniciativas armamentistas.
A ONU foi fundada em outubro de 1945 com o objetivo de livrar do flagelo da guerra as futuras gerações. Firmaram a Carta das Nações Unidas representantes de 50 países, inclusive aliados que se saíram vitoriosos na 2ª Guerra Mundial.
Atualmente, o total de nações membros chega a 193. O maior desafio da organização é o aquecimento global.
Na conferência do clima COP-25, realizada em dezembro na Espanha, a ONU conclamou os países participantes a estabelecer metas mais elevadas para a redução das emissões de gases do efeito estufa, mas o encontro terminou sem acordo.
Em entrevista à NHK, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que as mudanças climáticas constituem uma crise da atualidade, não um problema para o futuro. António Guterres desafiou governos do mundo inteiro a ser “corajosos o suficiente” para enfrentar a questão do aquecimento global.
Contudo, vêm se tornando mais difícil uma união entre os países para enfrentar o aquecimento global desde que os Estados Unidos abandonaram o Acordo de Paris.
Conflitos internacionais também vêm adquirindo complexidade crescente. Divisões entre os Estados Unidos, a Rússia e a China impedem o Conselho de Segurança da ONU de apresentar soluções eficazes para conflitos internacionais.
Agrava ainda mais o desafio uma crescente corrida armamentista entre os três países.
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