A União Europeia, por exemplo, tem demonstrado preocupação com a penetração de empresas chinesas / Pexels
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Em meio à crescente tensão comercial entre as principais economias do mundo, as potências ocidentais têm adotado medidas para conter o avanço econômico da China.
A imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos, amplamente criticada por Pequim, é apenas uma das ações que ilustram a tentativa de frear a influência crescente do país asiático nos mercados globais.
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A justificativa apresentada por nações como os Estados Unidos, Alemanha e Japão é a necessidade de equilibrar o cenário econômico internacional.
Segundo essas potências, o modelo chinês — fortemente subsidiado pelo Estado — estaria gerando distorções no comércio global, prejudicando a competitividade das indústrias locais em diversos setores, como tecnologia, automóveis elétricos e siderurgia.
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Além das tarifas, outras medidas estão sendo estudadas, como restrições ao investimento chinês em setores estratégicos e a imposição de barreiras regulatórias.
Apesar disso, não é a segredo para ninguém que a China segue investindo em diversas partes do mundo. Veja: China entra pesado e investe bilhões em complexo portuário brasileiro
A União Europeia, por exemplo, tem demonstrado preocupação com a penetração de empresas chinesas em infraestruturas críticas e com práticas comerciais consideradas desleais.
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Do lado chinês, o governo rejeita as acusações e defende sua política econômica como essencial para o crescimento sustentável do país.
Pequim alega que as tentativas de contenção representam uma forma de protecionismo disfarçado, que ameaça a estabilidade do comércio internacional.
O cenário atual indica uma intensificação da disputa econômica e geopolítica, com reflexos diretos em cadeias de produção, políticas industriais e acordos multilaterais.
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À medida que a China consolida seu papel como potência econômica global, o mundo acompanha, atento, os próximos desdobramentos dessa disputa silenciosa — mas profundamente estratégica.