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Portugal prepara mar de 'expulsões' e 18 mil imigrantes devem deixar o país

Decisão foi comentada por autoridades locais no último sábado (3). Situação pode ser iniciada já na próxima semana

Igor de Paiva

Publicado em 05/05/2025 às 22:48

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A embaixada brasileira em Lisboa está acompanhando a situação de perto e mantém diálogo com o governo português / Pexels

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O governo português notificará cerca de 18 mil imigrantes em situação considerada irregular no país. O objetivo da medida é direto: essas pessoas deverão deixar o território europeu.

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No último sábado (3), António Leitão Amaro, atual ministro da Presidência, afirmou que todos os notificados tiveram seus pedidos de permanência negados.

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Segundo ele, a recusa se deve ao não cumprimento de requisitos básicos exigidos pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

As autoridades garantem que todas as solicitações foram analisadas de forma criteriosa e minuciosa.

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Próximos passos

Agora, os imigrantes terão um prazo de 20 dias para deixar Portugal voluntariamente. A gestão portuguesa deixou claro que, caso o prazo não seja respeitado, haverá retirada forçada.

Ainda de acordo com o ministro, cerca de 4.574 pessoas já começarão a ser notificadas no início da próxima semana.

A expectativa é de que esse tipo de medida seja ampliado. Atualmente, Portugal acumula cerca de 110 mil pedidos de residência fixa em análise.

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O mundo — especialmente no continente europeu — tem se fechado cada vez mais à recepção de estrangeiros. Veja também: governo da Itália divulga decreto, e brasileiros podem perder a cidadania.

Brasileiros

A embaixada brasileira em Lisboa está acompanhando a situação de perto e mantém diálogo com o governo português.

Até o momento, não há dados exatos sobre o número de brasileiros afetados, mas o que se sabe é que essa parcela é pequena, apesar da grande comunidade brasileira residente em Portugal.

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Em entrevistas recentes, foi informado que cerca de dois terços dos casos de expulsão envolvem cidadãos oriundos da Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Butão.

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