27 de Abril de 2024 • 02:04
Francisco aceitou a renúncia do arcebispo australiano Philip Wilson / Associated Press
O papa Francisco aceitou a renúncia do arcebispo australiano Philip Wilson, que foi declarado culpado de acobertar abusos sexuais contra uma um menor de idade nos anos 1970, anunciou nesta segunda-feira (30) o Vaticano.
O arcebispo de Adelaide, 67, foi acusado de acobertar os abusos de um padre acusado de pedofilia: Jim Fletcher.
Um tribunal o declarou culpado em maio e no mês seguinte o condenou a 12 meses de prisão, sem possibilidade de ser libertado antes de seis meses. O religioso, que sempre negou as acusações, anunciou em maio o afastamento de suas funções para examinar o veredito.
Francisco adotou a linha de tolerância zero contra a pedofilia na Igreja após uma série de escândalos que abalaram seu papado.
No sábado (28), anunciou a suspensão do célebre cardeal americano Theodore McCarrick, 87 , do Colégio Cardinalício e o proibiu de exercer seu ministério após uma investigação que considerou "críveis" as acusações de abuso sexual contra o religioso.
Em maio, 34 bispos chilenos pediram renúncia coletiva devido ao escândalo de pedofilia que atingiu a Igreja no país. Em seguida, 14 padres foram suspensos por supostos crimes sexuais, um ato sem precedentes nos cinco anos de papado de Francisco.
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