Óculos inteligente com IA é lançado / Foto ilustrativa / Imagem gerada por IA
Continua depois da publicidade
À primeira vista, parecem óculos comuns. Mas o Even G1, criado por uma startup que aposta no futuro da realidade aumentada, transforma qualquer situação em uma experiência tecnológica. Com um microdisplay embutido na lente, o acessório projeta notificações, legendas, mapas e até textos de apoio diretamente no campo de visão do usuário, de forma privada e quase imperceptível para quem está ao lado.
Um dos recursos mais curiosos é a tradução em tempo real. Imagine conversar com alguém em outro idioma e ver, imediatamente, as frases legendadas diante dos olhos. Para viagens, encontros de negócios ou até estudos, a função se torna uma espécie de “intérprete pessoal” embutido na armação.
Continua depois da publicidade
O G1 também integra um assistente de inteligência artificial que responde a perguntas e realiza comandos. A ativação é feita pela frase “Hey Even” ou por toques em uma barra sensível na haste. É possível pedir desde informações rápidas até ajuda para organizar tarefas, tudo sem precisar tirar o celular do bolso.
Outro ponto forte é o uso em deslocamentos. O óculos mostra direções “turn-by-turn”, como um GPS flutuante, projetando setas e instruções no canto da visão. O mesmo display também pode ser usado como teleprompter: basta carregar um discurso e, conforme a pessoa fala, o texto vai rolando automaticamente.
Continua depois da publicidade
Diferente de outros modelos que parecem futuristas demais, o G1 aposta em discrição. Há duas opções de armação — uma arredondada e outra retangular — e possibilidade de incluir lentes de grau, atendendo de miopia a hipermetropia. O visual é semelhante ao de óculos convencionais, sem chamar atenção.
A inovação, no entanto, não está livre de críticas. O display ainda é limitado em resolução, não há áudio integrado e a bateria dura em torno de um dia e meio, dependendo do uso. Avaliações internacionais também apontaram certa lentidão no assistente de IA e falhas ocasionais nos controles por toque.
Mesmo com as restrições, especialistas enxergam no G1 um passo importante no caminho dos wearables. O acessório mostra como moda e tecnologia podem se unir de forma natural, indicando que o futuro pode estar não apenas no bolso, mas também no rosto.
Continua depois da publicidade