A decisão surge após décadas de tensão entre os descendentes de colonos franceses e o povo indígena canaco / Divulgação
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Após anos de impasse político, a Nova Caledônia está prestes a ganhar um novo status no cenário internacional. Em 12 de julho, representantes de grupos favoráveis e contrários à independência firmaram um acordo histórico que estabelece a criação de um novo Estado autônomo, mantendo, no entanto, alguns vínculos institucionais com a França.
A decisão surge após décadas de tensão entre os descendentes de colonos franceses, que defendiam a continuidade do território sob o controle de Paris, e o povo indígena canaco, que sempre reivindicou independência e autogoverno.
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O consenso alcançado visa garantir a estabilidade política da região e evitar o agravamento de conflitos internos.
De acordo com informações divulgadas pela publicação Politico, o novo arranjo político permitirá à Nova Caledônia funcionar como um Estado autônomo, embora siga preservando laços com a França em aspectos específicos.
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O formato proposto busca atender as demandas de soberania dos povos originários, ao mesmo tempo em que assegura a presença francesa em questões estratégicas e administrativas.
Localizada no sul do Oceano Pacífico, a Nova Caledônia é um arquipélago conhecido por suas paisagens paradisíacas e rica biodiversidade. Antiga colônia penal da França, a região abriga uma das maiores lagoas do mundo, reconhecida por sua fauna e flora exuberantes.
Atualmente, é um destino turístico procurado por sua beleza natural e importância ambiental.
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A criação do novo Estado representa um marco político significativo e pode alterar o mapa-múndi nos próximos anos, reforçando o direito à autodeterminação de povos indígenas e reafirmando o papel do diálogo na resolução de disputas territoriais.