A cidade solicitou ajuda do governo federal para administrar a crise; na foto, a Times Square, cartão postal de NY / Reprodução/Google Street View
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A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, declarou estado de emergência quanto ao cenário no sistema de abrigos para imigrantes. O prefeito Eric Adams anunciou a situação nesta sexta-feira (7), enfatizando o grande número de imigrantes vindo da fronteira sul do País.
O total de gastos estimados pela metrópole com a administração do fluxo de imigrantes chega a US$ 1 bilhão. Segundo a prefeitura, cinco ou seis ônibus, em média, chegam todos os dias à cidade com novos imigrantes, sendo que, desde abril, 17 mil pessoas já realizaram este percurso.
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"Embora nossa compaixão seja ilimitada, nossos recursos não são", explicou o prefeito, pedindo apoio aos governos federal e estadual. "Estamos à beira de um precipício."
Na prática, ao declarar estado de emergência, Adams visa tornar mais fácil a coordenação de atendimento realizado pelas agências da cidade a estas pessoas. O texto conta com informações do portal "g1".
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Como forma de chamar a atenção para o aumento no número de imigrantes, o governador do Texas, Greg Abbott, enviou mais de 3.000 imigrantes para Nova York. Na ocasião, o prefeito nova-iorquino criticou Abbott por não ter anunciado a decisão previamente.
"Milhares de requerentes de asilo foram levados de ônibus para a cidade de Nova York e simplesmente deixados sem aviso, coordenação ou cuidado", disse o democrata Adams que afirma que a crise é "fabricada".
Transferindo um número ainda maior de imigrantes, a cidade de El Paso já totaliza 7.000 pessoas transportadas de ônibus para Nova York desde o final de agosto.
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A prefeita de Washington, D.C., Muriel Bowser, também declarou estado de emergência para a cidade no mês passado. Ela também pediu ajuda financeira ao governo federal e criou um novo escritório para ajudar a tratar a alta demanda.
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