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No país mais seguro do planeta, não há mosquitos, repteis ou animais perigosos

Com natureza intocada, baixíssima criminalidade e alto padrão de vida, a ilha no Atlântico Norte é um refúgio raro onde a tranquilidade reina até na fauna

Ana Clara Durazzo

Publicado em 23/10/2025 às 08:00

Atualizado em 23/10/2025 às 08:09

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O resultado é um ecossistema único, onde moradores e visitantes podem caminhar por campos de lava, explorar cavernas de gelo e contemplar vulcões ativos sem o receio de encontrar predadores / Pixabay

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Localizada no coração do Atlântico Norte, a Islândia é um dos destinos mais singulares do mundo, não apenas por suas geleiras, vulcões e cachoeiras colossais, mas por algo ainda mais surpreendente: lá praticamente não existem animais perigosos.

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Na ilha, não há cobras, lagartos, sapos, mosquitos ou criaturas venenosas. O segredo está no clima rigoroso e no isolamento geográfico, que impedem o desenvolvimento de espécies de sangue frio e de insetos transmissores de doenças.

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As águas frias não permitem que as larvas de mosquitos completem o ciclo de vida, e o solo gelado é um obstáculo natural para répteis e anfíbios.

O resultado é um ecossistema único, onde moradores e visitantes podem caminhar por campos de lava, explorar cavernas de gelo e contemplar vulcões ativos sem o receio de encontrar predadores. Um verdadeiro santuário natural de paz e silêncio.

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Fauna encantadora e inofensiva

A ausência de animais perigosos não significa que a fauna islandesa seja pobre. Pelo contrário: o país abriga uma riqueza de espécies adaptadas ao frio, como aves marinhas, focas, renas e baleias. Esses animais convivem em equilíbrio com um ambiente gélido e preservado, compondo paisagens de tirar o fôlego — muitas vezes comparadas a outros planetas pela aparência quase surreal.

Explorar a natureza na Islândia é uma experiência de imersão total na tranquilidade, onde o ser humano é apenas um visitante respeitoso diante da força bruta da Terra.

O país mais seguro do mundo

A sensação de paz islandesa vai além da natureza. A Islândia é reconhecida internacionalmente como uma das nações mais seguras do planeta. A taxa de criminalidade é quase nula, e o senso de comunidade é tão forte que é comum ver crianças sozinhas nas ruas ou pessoas deixando as chaves nos carros.

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A polícia não carrega armas, o que reflete o alto nível de confiança mútua entre os cidadãos. O país também figura entre os primeiros colocados nos rankings globais de felicidade e igualdade de gênero, oferecendo educação e saúde públicas de alta qualidade e licenças parentais generosas para mães e pais.

'A segurança aqui é algo natural. As pessoas confiam umas nas outras e respeitam o espaço comum. Isso cria uma sociedade verdadeiramente pacífica', afirmam moradores em entrevistas a veículos internacionais.

Natureza pura e qualidade de vida

Além da segurança, a qualidade ambiental é outro orgulho islandês. A água da torneira é potável e de alta pureza, o ar é limpo, e o uso de energias renováveis — principalmente a geotérmica — garante uma pegada ecológica exemplar.

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As paisagens naturais favorecem atividades ao ar livre e o turismo sustentável. Trilhas, banhos termais e observação de baleias são experiências que unem aventura e serenidade.

Economia moderna e sociedade acolhedora

Apesar de pequena, a Islândia tem uma economia estável e diversificada, com salários altos e baixo desemprego. A tecnologia e o turismo são setores em expansão, e o uso de pagamentos digitais é quase absoluto, com lugares onde o dinheiro físico nem é aceito.

Culturalmente, o país é acolhedor e inclusivo. A maioria dos islandeses fala inglês fluentemente, o que facilita a integração de estrangeiros. A vida cotidiana é marcada por simplicidade, respeito e forte senso comunitário.

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Um refúgio no Atlântico Norte

Mais do que um destino turístico, a Islândia é um exemplo de equilíbrio entre humanidade e natureza. Em um mundo cada vez mais agitado, o pequeno país de gelo e fogo mostra que é possível viver com segurança, prosperidade e harmonia, em um lugar onde até os animais parecem ter feito um pacto com a paz.

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